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Enviada em: 03/09/2017

A Primeira Revolução Industrial objetivava a produção, atrelada aos pensamentos Fordistas, obsoleta a fatores estruturais. Com a formação de polos manufatureiros, as cidades cresceram desordenadamente, acarretando o surgimento da problemática da mobilidade urbana, persistindo,  ligada intrinsecamente ao pensamento capitalista, ora pela ineficácia governamental, ora pela lenta mudança ideológica social.       É indubitável que o desamparo Estatal seja fator súpero sustentáculo da problemática. Para o eminente filosofo Hobbes, o homem em seu estado de natureza torna-se seu próprio lobo,  necessitando de um poder centralizado para ministrar harmonia. De forma análoga, tal pensamento é rompido, haja vista que, não existem leis que barrem o avanço desregrado urbano, muito menos, que o tornem mais sustentável. Não obstante, o precário sistema estrutural traz consigo quantidade reduzida de ciclovias, engarrafamentos, conturbações humanas, poluição excessiva.        Outrossim, a lenta mudança no pensamento social liga-se ao desafio da mobilidade urbana. A ideologia arcaica originada na Revolução Industrial, ainda vigora, fazendo massas pensarem apenas no produzir, no conforto, no consumo. Todavia, sem a consciência coletiva problemas se agravam, sendo por exemplo, a grande frota de veículos particulares que congestionam vias de trânsito. Contudo, com simples atitudes, como a prática do ciclismo, não apenas mais espaço urbano será liberado, como também o meio ambiente será beneficiado.     Infere-se, portanto, a necessidade de mudanças sociais e governamentais. O Poder Legislativo, deve tornar a legislação mais rígida, impondo barreias ao avanço capitalista em grandes centros, como a obrigatoriedade de projetos estruturais realizados pelas próprias indústrias. Concomitante, o Poder Executivo, por meio de palestras, rodas de conversa e reforço nas aulas em escolas de nível fundamental e médio, deve conscientizar crianças e adolescentes sobre o uso de transportes sustentáveis, como coletivos, ou outros que não emitem gases poluidores.