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Enviada em: 07/09/2017

Países europeus como a Dinamarca e a Holanda possuem os maiores índices de transporte feito através de bicicleta, na Holanda por exemplo, 9 em cada 10 pessoas usam esse meio para transporte e viagens, o que implica em uma redução drástica de poluentes e colabora para o desenvolvimento sustentável do país. Porém, no Brasil é diferente, não há um planejamento específico visando a adesão da população para com esse tipo de transporte, as vias destinadas para os ciclistas são limitadas, já que na maioria dos casos as ciclovias são poucas, e para os que optam em usar esse meio para o deslocamento até o trabalho aqui no país ficam sujeitos a riscos ao dividir as vias com carros, motos e demais veículos.         Em primeiro lugar, a maioria das grandes cidades possuem extenso tempo de vida, o que pode ser ligado a um planejamento que não foi bem feito, a ideia do governo de Juscelino Kubitschek no século XX de abrir a economia brasileira para o Capital Internacional e introduzir as indústrias automobilísticas no Brasil começou a despertar o desejo da população para a aquisição de carros, e isso é notório até os dias atuais, visto que grande parte da população preferem carros ao invés do transporte sustentável e/ou coletivo. Por consequência, os índices de poluição tendem a crescer e inviabilizam o desenvolvimento sustentável, por exemplo: estima-se que no ano de 2017 a quantidade de veículos irá superar a casa dos 6 milhões na cidade de São Paulo, que se torna um ambiente propício para sofrer o fenômeno da inversão térmica, devido a grande quantidade da queima de combustível nos veículos.         Em segundo lugar, a falta de conscientização da população resulta na dificuldade em se obter um desenvolvimento sustentável, como citado acima, o desejo da população em se adquirir veículos supera a viabilização do crescimento dos transportes coletivos e os de baixo impacto ambiental, por exemplo: um ônibus transporta em média 50 passageiros, cada carro transporta em média 1,5 pessoas, caso as pessoas optassem pelo transporte coletivo, a redução seria de aproximadamente 33 veículos. Por conseguinte, a troca do transporte individual pelo transporte coletivo seria mais benéfico e sustentável, em Curitiba, por exemplo, recebeu o título de cidade verde devido a introdução de ônibus híbridos movidos a eletricidade e biocombustível, que emitem muito menos fumaça, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.         Nesse sentido, portanto, visando o desenvolvimento sustentável do país, é necessário que o governo promova campanhas publicitárias com o intuito de conscientizar a população sobre os benefícios do transporte coletivo e a economia que isso pode trazer, as empresas privadas de transporte coletivo podem reduzir a taxa de viagem, sendo mais um atrativo para as pessoas substituírem gradualmente o individual pelo coletivo. Sendo assim, ao promover e efetivar tal campanha, a redução dos veículos nas vias dariam lugar á novas ciclovias, gerando menos impacto ambiental e seguindo o exemplo de Curitiba.