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Enviada em: 08/09/2017

A teoria ecomalthusiana afirma que influências antrópicas culminarão na degradação do meio ambiente e na consequente escassez de recursos não renováveis, caso medidas não sejam tomadas. Dentre essas interferências está a emissão desenfreada de dióxido de carbono na atmosfera terrestre, que tem como principal causador a queima de combustíveis fósseis, como o álcool e a gasolina. Diante dos constantes congestionamentos nas grandes metrópoles brasileiras, faz-se necessário avaliar os desafios da mobilidade urbana no Brasil, visando encontrar meios de superá-los.    Em primeiro plano, é importante considerar o histórico de políticas rodoviaristas no Brasil. Durante a Era Vargas, era intenso o investimento em indústrias de base e a preocupação com a nacionalização do petróleo, o que é comprovado pelo fato da Petrobrás ter sido criada nesse período. Após isso, o rodoviarismo teve seu auge no governo de Juscelino Kubitschek. Dessa forma, paulatinamente ocorreu a priorização do modal rodoviário em detrimento dos demais, e iniciou-se a popularização dos automóveis, o que persiste até hoje. Existem diversos problemas atrelados a isso, sendo os principais a poluição atmosférica e a criação de ilhas de calor. Apesar de já existirem projetos de carros movidos à água e a esterco, que poluem menos, eles ainda são inviáveis, pois necessitam passar por mais avaliações.    Além dessa perspectiva, há a má infraestrutura da maioria das cidades brasileiras. Esse é um fator limitante para a ampliação do uso de carros elétricos, por exemplo, que precisam de postos de abastecimento diferenciados, cuja instalação enfrenta problemas no que tange ao desinteresse público e aos custos relacionados. Ademais, essa questão estrutural também dificulta a adoção de bicicletas como meio de transporte em vários locais, devido à ausência de ambientes propícios à sua utilização, como as ciclovias.     Portanto, diante da caótica realidade do trânsito no país , faz-se necessário que as prefeituras efetuem melhorias na infraestrutura urbana, disponibilizando aos cidadãos serviços de transporte público de qualidade e ciclovias. Devem ser priorizados os meios de transporte de massa, como trens e metrôs, que comportam uma maior quantidade de pessoas, visto que a densidade demográfica de grande parte das metrópoles é alta. Outrossim, é essencial a disseminação de um estilo de vida mais saudável e sustentável entre os brasileiros. Para esse fim, as aulas de educação física são de extrema importância e devem criar nos adolescentes o hábito de pedalar e praticar caminhadas. Dessa forma, será possível, futuramente, reduzir a pegada ecológica brasileira no meio ambiente.