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Enviada em: 13/09/2017

Países europeus como a Dinamarca e a Holanda possuem os maiores índices de transporte, como através de bicicleta na Holanda, por exemplo, 9 em cada 10 pessoas usam esse meio para transporte e viagens, o que implica em uma redução drástica de poluentes e colabora para o desenvolvimento sustentável do país. Porém, no Brasil é diferente, devido a um histórico de crescimento automobilístico desde o governo Kubitschek, seguido pelo planejamento errôneo das grandes cidades implica resultados negativos até os dias atuais, o inchaço urbano é prova disso, já que quem opta pela bicicleta fica sujeito a riscos por dividir espaço com os demais veículos, visto que as ciclovias são poucas e limitadas.         Em primeiro lugar, a maioria das grandes cidades possuem extenso tempo de vida, o que pode ser ligado a um planejamento que não foi bem feito, a ideia do governo de Juscelino Kubitschek no século XX de abrir a economia brasileira para o Capital Internacional e introduzir as indústrias automobilísticas no Brasil começou a despertar o desejo da população para a aquisição de carros, e isso é notório na atualidade, visto que grande parte da população prefere carro ao invés do transporte sustentável e/ou coletivo. Por consequência, os índices de poluição tendem a crescer e inviabilizam o desenvolvimento sustentável, por exemplo: estima-se que no ano de 2017 a quantidade de veículos irá superar a cada dos 6 milhões na cidade de São Paulo, que se torna um ambiente propício para sofrer o fenômeno da inversão térmica, devido a grande quantidade de queima de combustível de queima de combustível nos veículos.         Em segundo lugar, a falta de conscientização da população resulta na dificuldade em se obter um desenvolvimento ecológico, e isso é perceptível quando se analisa um crescimento exacerbado de veículos e muito lento dos meios sustentáveis e também coletivo, por exemplo: um ônibus transporta em média 50 passageiros, cada carro transporta em média 1,5 pessoas, caso essas optassem pelo transporte coletivo, a redução seria de aproximadamente 33 veículos. Por conseguinte, a troca do transporte individual pelo coletivo seria mais benéfico. Curitiba, por exemplo, recebeu o título de cidade verde devido a introdução de ônibus híbridos movidos a eletricidade e biocombustível, que emitem muito menos fumaça, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.         Nesse sentido, portanto, visando o desenvolvimento sustentável do país, é necessário que o governo promova campanhas publicitárias com o intuito de conscientizar a população sobre os benefícios do transporte coletivo e a economia que isso pode trazer, as empresas privadas de transporte coletivo podem reduzir a taxa de viagem, sendo mais um atrativo para as pessoas substituírem gradualmente o individual pelo coletivo. Sendo assim, ao promover e efetivar tal campanha, a redução dos veículos nas vias poderão dar lugar á novas ciclovias, gerando menos impacto e seguindo o exemplo de Curitiba.