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Enviada em: 13/09/2017

Pela primeira vez, na Constituição de 1988, foi inserida a concepção  de desenvolvimento sustentável. No entanto, mesmo tendo em vita dado progresso, a sociedade contemporânea ainda enfrenta problemas oriundos das relações com o meio ambiente, conforme os referentes a mobilidade urbana, fazendo-se necessária a tomada de medidas que atenue o impasse.    Nesse sentido, por conta da maioria das frotas de veículos serem movidos à combustíveis fósseis, os produtos proveniente do processo de combustão acentua o desequilíbrio ecológico, sobretudo nas grandes cidades, cada vez mais. Como o aumento da ocorrência de chuvas ácidas e de doenças respiratórias, deixando, ainda, a economia brasileira suscetível a variação do preço do petróleo. Ademais, Immanuel Kant afirmou que o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Assim, pode-se ver a influência do fator educacional no comportamento da sociedade que, mesmo tendo consciência das consequências da atual conjuntura mobilística, não a reformula nem a modifica.    Porém, alguns problemas dificultam a resolução do impasse. A negligência do Estado frente ao problema é, certamente, o maior deles. Sem investimentos econômicos e incentivos, praticamente inexiste a possibilidade de manutenção estrutural dos transportes, como por meio do desenvolvimento de veículos elétricos, que diminuiria a degradação ambiental, desde a extração da matéria prima para os combustíveis à geração de gases poluentes, assim com também no aprimoramento da malha ferroviária, que reduziria de forma satisfatória os congestionamentos rodoviários nas grandes metrópoles. Outrossim, o problema da reeducação social se faz presente. A promoção de uma conduta ecologicamente correta em que a natureza encontra-se em primeiro plano seria uma escolha importante para resolver os desafios da mobilidade urbana. Todavia, não havendo tal cuidado, a tendência natural do problema será de se multiplicar.     Portanto, evidencia-se a permanência da questão por fatores políticos e sociais. Por conseguinte, a fim de atenua-la, a Receita Federal deverá direcionar uma maior parcela dos impostos arrecadados no setor de desenvolvimento tecnológico, objetivando tornar os veículos de energia limpa eficientes e acessíveis ao público consumidor. Mensagens de conscientização também deverão ser transmitidas pelos meios de comunicação governamentais, como o programa de rádio "Hora do Brasil" e cartilhas educacionais a serem distribuídas para a população; ao mesmo tempo em que o MEC institui nas escolas palestras educativas ministradas por biólogos e agentes sociais, que discutam a importância da adoção de atitudes ecologicamente corretas na mobilidade urbana e seus impactos, objetivando conscientizar a sociedade, sobretudo os jovens, e evitar a permanência do  questão.