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Enviada em: 13/09/2017

A mobilidade urbana consiste na situação de deslocamento da população no espaço geográfico. Entretanto, a epidemia da má movimentação atinge principalmente as cidades mais desenvolvidas do Brasil, gerando riscos à saúde da população, bem como ao meio ambiente. Esse comportamento ocorre devido ao antigo planejamento urbano, tal como a precariedade do transporte público brasileiro.    A priori, durante o Governo JK, as rodovias passaram a serem bastantes utilizadas devido à influência da industrialização. A política predominante no modal de transporte rodoviário persiste até hoje no país, originando consequências negativas para o fluxo de pessoas, como o congestionamento no trânsito e a perda de tempo. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas (IPEA) , por exemplo, 19 por cento dos brasileiros gastam mais de uma hora para chegar ao trabalho, tal fato ocorre porque não existem políticas públicas para amenizar tal impasse na sociedade. Nesse contexto, o poder público parece ignorar a gravidade da questão, fazendo com que aumente o índice de imobilidade urbana no Brasil.   Outrossim,além do antigo planejamento urbano,a precariedade do transporte coletivo –baixa infraestrutura,má gestão e investimentos insuficientes- é outro obstáculo.Mesmo que a Constituição Federal de 1988 garanta o direito de ir e vir aos cidadãos, parece que isso não está acontecendo, visto a insatisfação da população. Pode-se mencionar, por exemplo, as manifestações ocorridas em Junho de 2013, a qual reivindicavam por melhorias no transporte público. Com essa situação, ocorre o estímulo ao transporte individual, o que gera o excesso de veículos nas ruas; com essa atitude mais poluentes são lançados na atmosfera interferindo em problemas naturais e climáticos. Nesse cenário, a falta de mobilidade urbana gera ameaças à sociedade que vão desde congestionamentos a problemas ambientais e de saúde. Portanto, sobra negligência e falta zelo das autoridades para lidar com essa questão no Brasil. Dessa forma, é preciso sanar os impasses para o bem-estar do brasileiro. É imperioso, que o Estado instaure ciclovias e ciclofaixas nas cidades brasileiras, entretanto, a participação da mídia televisiva e social com ideias de campanhas de incentivo ao uso de bicicletas é importante, o que contribuiria para uma melhoria na locomoção, além de diminuir os impactos ambientais. Cabe ao Poder Público agir, colocando em vigor um novo planejamento de investimentos para o transporte coletivo, como nova diversidade, boa gestão e melhor infraestrutura, garantindo, assim, uma diminuição do uso de transportes individuais o que acarretaria em um fluxo menor de transportes nas ruas. Assim, com essas medidas, a falta de mobilidade urbana poderá diminuir no Brasil.