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Enviada em: 14/09/2017

Durante o governo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, foi colocado em prática o seu plano de metas, que pretendia acelerar a industrialização do Brasil, colocando em prática medidas de ação rápida,como a adoção do modelo rodoviarista para o país. No entanto, atualmente fica claro que essa não foi a melhor escolha, visto que os problemas ambientais e ao ser humano ocasionados pela superlotação de veículos colocam a problemática no centro dos debates.     Mormente, cabe salientar os efeitos da escolha desse modelo no caso brasileiro. De acordo com o filósofo pré-socrático Parmênides, a natureza se comporta de forma estática e imóvel, analogamente, pode-se verificar que o conceito do filosofo se faz presente ao avaliar a situação caótica do transito das metrópoles brasileiras. Isso se deve, principalmente, ao crescente número de veículos próprios presentes nas ruas, de acordo com a revista Terra, a venda de carros cresceu 9,8% no primeiro trimestre de 2017, evidenciando a forma como o sonho do carro próprio pode prejudicar a convivência no meio urbano.     Ademais, aliado ao progresso do mercado automobilístico, vieram uma serie de problemas, não só para o cidadão mas também para o meio ambiente. Os elevados índices de dióxido de carbono, e outros gases nocivos são responsáveis por mais da metade dos problemas cardiorrespiratórios ocasionados no meio urbano, aliado a isso, também agravam fenômenos naturais, como o aquecimento global, o derretimento das calotas polares e eventos morfoclimáticos. Todos esses casos servem para alertar sobre os impactos à vida humana e ao ambiente causados por essa problemática.    Destarte, fica claro que a situação não pode se manter assim por muito tempo. Nesse âmbito, medidas são necessárias para solucionar o impasse. Cabe ao governo criar facilitadores para os transportes alternativos ao automobilístico, a curto prazo pode-se diminuir a incidência de impostos sobre os transportes públicos, para que o preço da passagem possa diminuir, aumentando o incentivo a usa-los. Em segunda instância pode-se investir na criação de ciclovias, visando aumentar o número de ciclistas- o que reduz a poluição e a superlotação de veículos-. Por fim, pode-se discutir a criação de uma emenda constitucional que puna mais severamente motoristas responsáveis por desrespeitar as leis do código de transito sobre ciclistas, só assim poderemos garantir o direito a todos de viver em um ambiente livre de poluição, e com melhor qualidade de vida.