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Enviada em: 14/09/2017

A mobilidade urbana consiste na situação de deslocamento da população no espaço geográfico. Entretanto,a epidemia da má movimentação atinge principalmente as cidades mais desenvolvidas do Brasil, gerando consequências negativas para a sociedade e para a economia. Esse comportamento ocorre devido ao antigo planejamento urbano, bem como a precariedade do transporte público brasileiro.   A priori,durante o Governo de Juscelino Kubitschek, as rodovias passaram a ser bastante utilizadas devido a instalação de indústrias de bens de consumo duráveis no Brasil,tornando-se a principal matriz de transporte do país, em detrimento da ferroviária e da hidroviária.A política predominante no modal rodoviário persiste até hoje,originando uma saturação desta,que,entretanto,tem gerado resultados socioeconômicos negativos.O número de veículos de carga em circulação,por exemplo,é um impasse, o que dificulta o fluxo de pessoas, gerando,assim, uma aplicação de capital maior para o deslocamento. No entanto, tal fato ocorre porque não existe incentivo, por parte do Governo,para a utilização de outros modais, resultando perda da produtividade da economia. Nesse contexto, o poder público parece ignorar a gravidade da questão,fazendo com que aumente o índice de imobilidade urbana no Brasil.   Outrossim,além do antigo planejamento urbano,a precariedade do transporte coletivo(baixa infraestrutura, má gestão e investimentos insuficientes)é outro obstáculo.Mesmo que a Constituição Federal de 1988 garanta o direito de ir e vir aos cidadãos parece que isso não está acontecendo,visto a insatisfação da população.Pode-se mencionar, por exemplo,as manifestações ocorridas em Junho de 2013,a qual reivindicavam por melhorias no transporte público.Com essa situação,ocorre o estímulo ao transporte individual,o que gera o excesso de veículos nas ruas; com essa atitude mais poluentes são lançados na atmosfera interferindo em problemas naturais e climáticos.Nesse cenário, a falta de mobilidade urbana gera ameaças à sociedade que vão desde congestionamentos a problemas ambientais e de saúde.   Dessa forma,é preciso sanar os  impasses para o bem-estar do brasileiro.É imperioso,sobretudo,que o poder público coloque em vigor uma diversificação nos modais,em que hidrovias e ferrovias passam a ter participação no cenário brasileiro,o que contribuiria para uma melhor escoação dos produtos agrícolas e, por consequente, diminuir a presença  de veículos de carga nas rodovias,garantindo uma melhoria no setor econômico.Cabe ao Estado instaurar ciclovias e ciclofaixas nas cidade e a mídia deverá participar com ideias de campanhas de incentivo ao uso de bicicletas,contribuindo para uma melhoria na locomoção, além de diminuir impactos ambientais.É necessário,um novo planejamento governamental para o transporte coletivo:nova diversidade,boa gestão e melhor infraestrutura,acarretando em um número menor de transportes nas ruas.Assim,com essas medidas,espera-se que a imobilidade urbana diminua. dimiuapaís.