Enviada em: 16/09/2017

A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população em um determinado espaço. Devido ao grande fluxo de migrantes aos grandes centros urbanos desde a Primeira Revolução Industrial, a locomoção dentro das cidades está se tornando cada vez mais difícil. Nesse contexto, essa questão passa a se tornar um sério problema social, que se não tratarmos de maneira rápida, poderá se agravar ainda mais. Para tanto, muito tende a ser feito e discutido.   Em primeiro lugar, a mobilidade urbana traz consigo não só um, mas vários problemas em meio à sociedade, como os congestionamentos frequentes, o grande aumento de acidentes e a intensificação da poluição devido à emissão de gases nocivos por meio dos automóveis. Pesquisas feitas pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que em 10 das principais regiões metropolitanas do Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro, entre 1992 e 2009, ocorreu aumento no tempo médio de deslocamento casa-trabalho. Segundo essa mesma pesquisa, diversos fatores podem ter contribuído para a piora nas condições de deslocamento, entre eles o aumento da frota de veículos.   Diante disso, as principais causas da mobilidade urbana se dão ao mau planejamento urbano, a má qualidade dos transportes públicos, e ao incentivo às indústrias automotoras, estimulando o consumo de automóveis individuais. Interpreta-se com esses fatos que, a sociedade vive de forma desgostosa e agrura em seu ambiente familiar, pois afeta abundantemente a qualidade de vida e bem estar dos cidadãos.   Portanto, não há dúvidas que esse problema social deve ser combatido o quanto antes. É necessário que o governo invista em transportes públicos mais eficientes, e crie projetos que incentivem a população a utiliza-los de forma correta. Outras medidas se devem ao estimulo do uso de bicicletas, o aumento das ciclovias, e o melhoramento das calçadas para que dessa forma, o problema seja reduzido.