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Enviada em: 19/09/2017

A industrialização amplificada ocorrida no século XX, a partir dos governos de Vargas e JK, permitiu importantes modernizações para o Brasil, inclusive no âmbito da movimentação em massa, com a chegada de fábricas de automóveis e a construção de rodovias. Entretanto, o crescimento acelerado que sucedeu a este processo desenvolvimentista proporcionou um conjunto de problemas no que diz respeito à mobilidade urbana, ao trazer consigo variados desafios a serem resolvidos, como a questão da emissão de gases nocivos à harmonia ambiental.   É indubitável que as construções rodoviárias não acompanharam os avanços do crescimento populacional brasileiro. Andar a pé, ou de bicicleta, em ruas, avenidas e outras rodovias tupiniquins é inviável, graças aos possíveis perigos iminentes. Há inconsistências na construção de calçadas adequadas e ciclovias de boa qualidade, impedindo, então, a escolha de opções alternativas de baixo impacto ambiental por parte dos transeuntes, para deslocamento diário.   Não obstante, os meios públicos de transporte são precarizados, contribuindo para a manutenção do problema. Estes não oferecem nem conforto, nem rapidez, nem segurança para seus usuários, estimulando, assim, as pessoas a utilizarem seus automóveis particulares, que apesar de gerarem gases poluidores e provocarem congestionamentos, são vantajosos para os indivíduos frente à um ônibus lotado, ou à um metrô que demora a chegar ao seu destino.    Desta forma, é evidente a necessidade de se adotar medidas para aumentar o uso de transportes públicos, que promovem baixo impacto ambiental. Primeiramente, cabe ao Ministério dos Transportes, juntamente com o Ministério das Cidades, estabelecer melhorias em rodovias, como também construir espaços adequados para trânsito de pedestres e ciclistas. É função dos órgãos municipais de trânsito melhorar e estimular o uso de transportes públicos, possibilitando a população que utilize alternativas menos poluidoras, mas que também não afete sua saúde e sua rotina diária.