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Enviada em: 20/09/2017

É impossível se mexer     Nos meados de 1960, no governo de Juscelino Kubitschek, se instalaram no Brasil as primeiras industrias automobilísticas. Estas por sua vez, levaram ao estado a construírem gigantescas malhas rodoviárias deixando em segundo plano as outras formas de transporte.Hoje, temos problemas em adotar meios locomotivos menos prejudiciais, tanto pela impregnação do modal rodoviário, quanto pela falta de investimentos em estruturas que propiciem outras formas de se locomover.              Mormente, mais de 50% da matriz de transporte de cargas brasileiro  é feita através do modal rodoviário. Num país com dimensões continentais como o Brasil, outros modais como o ferroviário ou o hidroviário seriam muito mais vantajosos.Na esfera urbana diminuirá os problemas de engarrafamentos que muito prejudicam a mobilidade nas cidades , e na ambiental além de reduzir as emissões de gás carbônico, contribuirá também para a diminuição da  poluição na urbe causada pela fuligem liberada pelos caminhões e carretas.                  Outrossim, há apenas 70 quilômetros de ciclovias em São Paulo, um número muito pequeno que não se torna atrativo para a população deixarem os seus carros na garagem .Nas linhas de trem que eram utilizadas no período colonial para transporte de mercadorias, todas foram instaladas por empresas privadas. Por sua vez, as bitolas era feitas de tamanhos diferentes, gerando desarticulação entre elas tendo necessidade de investimentos estatais para tornar esses meios viáveis de uso.           O transporte de baixo impacto ambiental é, portanto, de suma importância sendo necessário a intervenção do governo por meio de incentivos a uso de outras formas de locomoção através de  programas como o Bicicleta Brasil e da expansão de ciclovias como a qual está sendo planejada na cidade de São Paulo. Aliado a conscientização da população, traremos uma cidade mais fluída e sustentável, garantindo a manutenção das atividades comerciais sem comprometer a vida  do meio ambiente.