Materiais:
Enviada em: 07/10/2017

No meio do caminho tinha dióxido de carbono  O modelo econômico desenvolvimentista, adotado durante o governo de Juscelino Kubitschek, estimulou a instalação de empresas automobilísticas  no país, com o propósito de incentivar a população a comprar veículos particulares. Apesar dos automóveis serem amplamente usados, reconhecer os impactos negativos causados à sociedade e ao meio ambiente é elementar, além disso, faz-se necessário criar mecanismos para mudar a conjuntura atual em relação à poluição.  Em primeira análise, é importante destacar que, a queima de combustíveis fosseis gera  alterações na mudança do clima do planeta. Por conseguinte, o aumento do trafego de automóveis acarreta no agravamento do aquecimento global, que ocasiona vários problemas ambientais. Em suma, é necessário investir no transporte público para que haja diminuição no crescimento ascendente do número de veículos, liberando assim menos dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.  Ademais, convém frisar que indivíduos adeptos aos meios de transporte alternativos sofrem com a falta de investimentos públicos na mobilidade. Exemplificando, o maior motivo para que a bicicleta não seja tão popular nos centros urbanos do país é a falta de estrutura para usá-la. Muitos municípios  não têm ciclovias, os ciclistas disputam espaço com os carros, o que pode provocar graves acidentes.   A fim de atenuar o problema, As prefeituras devem investir na melhoria, em quantidade e qualidade, do transporte público; aumentar o número de ciclovias e ter projetos para empréstimos de bicicletas. O Ministério das Comunicações deve estimular o uso de transporte alternativo por meio de propagandas e outdoors. Por fim, as escolas podem promover atividades para debate sobre os impactos ambientais e envolver as famílias nesse projeto, pois como dizia Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Certamente, somente assim, tirando as pedras do meio do caminho, construir-se-á um Brasil responsável por baixos impactos ambientais.