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Enviada em: 14/09/2017

As cidades brasileiras estão com suas ruas cada vez mais  ocupadas por motos e automóveis. Esse fato, aliado a falta de planejamento urbano, tem impactado negativamente a vida da população, que perde sua mobilidade. Dessa forma, problemas como congestionamentos, violência no trânsito e poluição, são consequências dessa imobilidade.     O aumento na frota de veículos, que congestionam as vias públicas, é causado principalmente pela ineficiência do sistema de transportes coletivos. Superlotação, preços altos, falta de manutenção e baixa integração entre os modais, impulsionam os brasileiros a optar pelo veículo particular. Assim, os problemas da falta de fluidez no trânsito, pelo excesso de carros, pioram os congestionamentos, que se tornam quilométricos e intensificam a poluição do ar, com a grande quantidade de combustível fóssil queimado.   Os acidentes e comportamentos violentos no trânsito também são consequências dessa imobilidade. Devido ao estresse causado pelo desperdício de tempo, as pessoas acabam mais propensas a entrar em conflito. Outras vezes, o causador desses impasses, é o mau planejamento das ruas e avenidas, que deixa a desejar em placas de sinalização, faixas especiais, ciclovias e limite de velocidade.      Apesar de possuir sérios problemas, a mobilidade urbana brasileira pode melhorar. Para tal, o Ministério dos Transportes deve promover maior fiscalização nos veículos de transporte coletivo, a fim de torná-lo atrativo e eficaz á população. Outra proposta, seria investir na diversificação e melhor interligação dos meios de locomoção, como trens e metrôs, além da criação de ciclovias em áreas estratégicas. Por fim, um replanejamento urbano, em áreas de grande movimentação, e assim, tornar a mobilidade urbana segura e sustentável.