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Enviada em: 17/09/2017

A constituição Federal de 1988 - norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura a todos o direito de ir e vir. Entretanto, os frequentes casos de imobilidade urbana mostram o contrário. Nesse sentido, dois aspectos corroboram com o problema: O legado histórico e a lenta mudança da mentalidade social.   É importante pontuar, de início, que o problema tenha raízes históricas, visto que a urbanização brasileira foi fruto de um crescimento anômalo e desordenado, sem nenhum tipo de planejamento urbano prévio, acarretando em uma serie de problemas ligados a infraestrutura das estradas. Desse modo, faz - se necessário uma maior atuação de governos estaduais e municipais para a reestruturação das estradas.    Outrossim, destaca - se a lenta mudança da mentalidade social. Segundo Karl Marx, filósofo inglês, o pensamento prevalecente em uma sociedade e comumente imposto pela classe dominante. Logo, pode - se analisar que a imobilidade urbana é uma consequência desse pensamento, uma vez que as pessoas não veem o carro como um meio de transporte, mas sim um bem pessoal com valor especulativo e de status social, acarretando na hiper lotação do mesmo nos centros urbanos.   Em decorrência disso, cabe ao governo, mais especificamente o municipal e o estadual em parceira trabalhe para consertar as estradas e os meios de transportes públicos. Ademais, o Ministério da Educação e a mídia, alertar e conscientizar com campanhas na televisão e internet sobre meios de transportes alternativos, como os rodízios. Desse modo, a imobilidade urbana deixará de ser um problema no Brasil.