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Enviada em: 17/09/2017

Durante os chamados "anos dourados", no governo de Juscelino Kubitschek, houve no Brasil a implantação da indústria automobilística. A frota de veículos aumentou gradativamente, sem que ocorresse, no entanto, o planejamento na gestão do trânsito, o qual tornou-se caótico. Assim, para que a mobilidade urbana seja garantida, é essencial a busca pelo Estado de soluções viáveis de melhoria.         Primeiramente, é notório salientar o quanto o problema está relacionado à questões históricas. O desenvolvimento industrial do país culminou em uma rápida urbanização, sem planejamento e, desse modo, com a formação desordenada das cidades. Não houve, portanto, um estudo sobre qual transporte se adequaria mais à região respectiva, ou em relação à criação de rotas. Na verdade, a política dos gestores centralizou-se no setor rodoviário, estimulando o uso de veículos individuais, visando o crescimento econômico. Com isso, a falta de investimentos nos transportes coletivos, resultou em meios de locomoção sem acessibilidade, sucateados e superlotados.         Nesse contexto, os congestionamentos tornam-se inevitáveis, além do prejuízo causado ao meio ambiente. A elevada demanda de veículos na rodovia dificulta a locomoção ao longo das áreas, fazendo com que o tempo de percurso seja maior, o que gera estresse aos motoristas e até mesmo discussões desnecessárias. Outro problema é a ampliação da emissão de gases poluentes, como o monóxido e dióxido de carbono, agravando o efeito estufa e o aquecimento global.           Fica evidente, portanto, que para o trânsito fluir de modo harmônico é necessário a adesão à transportes coletivos e alternativos. Para tanto, urge a mudança na mentalidade da população, por meio de palestras e debates, promovidos pela associação do Ministério da Educação e Secretárias do Transporte, e divulgados pela mídia. Ademais, o Ministério do Transporte precisa investir na construção de ciclofaixas e ciclovias, garantindo a circulação de meios alternativos, como a bicicleta; além de realizar a expansão do setor metroviário, através de subsídios à empresas da área, por esse modal ser menos poluente. Nesse contexto, a locomoção brasileira poderá ocorrer eficientemente.