Enviada em: 18/09/2017

Planejamento é alicerce   Durante o século XX, o ex-presidente Washington Luis afirmou que " não se povoa sem abrir estradas". Assim, originou-se a priorização pelo modelo rodoviário, que foi realizado sem planejamento. Consequentemente, no Brasil atual a mobilidade urbana se tornou um desafio, pois muitas pessoas têm dificuldades em se locomover. Nessa perspectiva, cabe perguntar: Que fatores explicam esse cenário? O que fazer para resolver a problemática?   Parafraseando o autor Peter Drucker, " o planejamento diz respeito às implicações futuras das decisões presentes. Dessa forma, a elaboração de um plano é decisivo para uma boa administração. No entanto, em 1928 surgiu a necessidade de povoar cidades, e também obter um meio para o transporte de carga. Isso causou o problema da mobilidade urbana, pois além da falta de programação, a infraestrutura do rodoviário não acompanhou o rápido crescimento da população brasileira.    Além da questão histórica, hoje, o Estado não investe como deveria no setor de transporte público. Isso acontece porque não trás alto lucro para o governo, além de ter custo elevado. Por conseguinte, o fluxo de carros aumenta, facilitando o inchaço da mobilidade urbana. Consequência disso para o indivíduo não é favorável, visto que muitas pessoas se deslocam em condições que não respeitam a dignidade humana.     Fica claro, portanto, que os desafios da mobilidade urbana derivam de um processo histórico, e de falta de investimentos. Logo, é mister que o Poder Público destine verbas ao transporte público e construa mais ciclofaixas e ciclovias. Ademais, a Mídia deve produzir campanhas através de redes sociais e comerciais de televisão, estimulando a sociedade a fazer uso de bicicletas, patins e skates, para que se atenue o fluxo de automóveis. O estado deve aplicar capital em VLTs e trens de alta velocidade, com o intuito de diminuir a dependência por carros, motos e ônibus, amenizando o intenso trânsito de automóveis. Assim, construir-se-á um Brasil alicerçado.