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Enviada em: 18/09/2017

Brasil, década de 50. O Governo de JK investiu em transporte ferroviários, em indústrias automobilísticas e planejou as cidades para o uso do veículo individual. De modo que a mobilidade urbana atualmente é ineficiente, devido a “Cultura do Carro”, potencializada pela mídia. Ainda, a priorização do transporte particular em detrimento a outros meios de transporte. Com efeito, um diálogo entre sociedade e Estado sobre os meios de deslocamento de massa é medida que se impõe.       Em primeiro plano, o transporte particular se tornou um fetiche da classe média. Após a facilidade de se adquirir um carro, muitas pessoas compram para passar a imagem de bem-sucedido, e ter a sensação de que pertence a uma classe mais alta. Vinculado a precariedade dos transportes coletivos – sendo os mesmos associados a pobreza. Assim, cabe ao Estado, por meio de mídias televisivas, desenvolver propagandas para estimular a população a coletivizarem mais o deslocamento.     De outra parte, o transporte individual se sobrepôs ao transporte coletivo. O incentivo ao consumo faz com que a população priorize a compra de automóveis, recusando o uso do transporte público devido ao tempo de deslocamento, o custo e a superlotação. Como resultado, a poluição e os engarrafamentos causados pelo demasiado número de veículos. Nesse sentido, um caminho possível para que a população passe a utilizar os meios de transporte coletivo é desconstruir o individualismo presente na sociedade desde a indústria automobilísticas nos anos 50.    Cabe ao Governo melhorar os modais de transporte já existentes, por meio da revitalização das calçadas e faixas de pedestres, implantação de ciclovias e sistema de bicicletas públicas, a fim de diminuir o congestionamento e o excesso de veículos. Cabe a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) integrar os ônibus e metrôs, por meio do bilhete único. Além disso, a prefeitura deve destinar 30% de sua receita às frotas de ônibus, a fim de diminuir o preço cobrado aos passageiros.