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Enviada em: 18/09/2017

Em decorrência da crise norte americana de 1929, que atingiu significativamente a principal fonte econômica do país, o setores cafeeiros entraram em declínio, tornando altamente necessária a migração da população rural para os centros urbanos onde a oferta de emprego era maior devido ao processo de industrialização. O crescimento desenfreado trouxe consigo um dos maiores problemas habitacionais, a mobilidade urbana, os grandes centros superpopulosos enfrentam cotidianamente grandes engarrafamentos, níveis absurdos de poluição e precariedade nas vias públicas.      Em uma breve análise do espaço geográfico Brasileiro, observa-se que a população se distribui irregularmente em seu território, se concentrando principalmente nas zonas litorâneas, o sudeste por exemplo, possui 42% dos habitantes do país segundo o censo demográfico de 2010. O índice preocupa devido ao fato da mobilidade dessas massas se verem constantemente prejudicadas, atualmente o volume elevado de carros por cidadão tornam comum o acontecimento de grandes engarrafamentos que não apenas atrapalham o cotidiano dos trabalhadores, mas também prejudica o fornecimento de serviços públicos essenciais como o atendimento e socorro de ambulâncias e viaturas policiais.                 Outrossim, trás consigo o pertinente problema ambiental decorrido da queima de combustível fóssil, na região da grande São Paulo, é possível vislumbrar no horizonte o efeito dessa combustão, o dióxido de carbono liberado na atmosfera acarreta principalmente no fenômeno do efeito estufa que por sua vez acentua problemas respiratórios como irritação, náuseas, vômitos e em casos extremos hemorragias no trato digestivo. Os problemas de mobilidade urbana se acentuam quando se avalia também o sedentarismo da população, a acomodação oferecida por veículos confortáveis e a certo ponto práticos fez com que quase metade da população passe a abolir vias alternativas e saudáveis para se locomover. Além disso, os estados não possuem capacidade para incentivar novas atitudes, visto que a precariedade das avenidas inviabiliza a circulação de ciclistas que estão sujeitos a acidentes graves quando obrigados a circular entre veículos.     Portanto, infere-se necessário uma maior intervenção e qualificação da política nacional de mobilidade urbana, priorizar a qualificar e a melhorar dos transportes públicos como metrô e ônibus devem ser ações imediatas, além de também ser necessário tornar mais acessível, diminuindo tarifas para aqueles que usam quase 100% esse meio de transporte. O estado deve também promover junto com as mídias colaborativas como o MEC para incentivar o uso sustentável de veículos e motivar por meio de premiações aqueles que aderirem ao movimento de desapego à automóveis. Somando a isso é dever dever dos estados melhorarem suas vias públicas com mais planejamentos sustentáveis.