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Enviada em: 17/09/2017

Um cáos. Esse é o cenário que grande parte da população encontra nas grandes cidades, em se tratando do transito. Tal fenômeno, se encontra ligado ao intenso processo de urbanização, verificado no Brasil, principalmente a partir da década de 1960, que se deu de forma rápida e desordenada. Diante disso,  vários problemas de mobilidade urbana surgiram no país, isto é o incentivo capitalista a compra de veículos individuais, a falta de infraestrutura adequada para abrigar o contingente populacional e a superlotação dos transporte coletivo.     Nesse contexto, uns dos principais fatores negativos para a mobilidade urbana é o aumento da utilização de transportes individuais em detrimento ao uso de veículos públicos. Tal fato se explica, na superlotação provida pelo transporte público ou no resultado de uma política capitalista de valorização do automóvel. Para o coordenador geral da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Nazareno Affonso, o Estado brasileiro fez uma opção, com legitimidade social, de universalizar o acesso ao uso de automóvel. Logo com as medidas de incentivo tem-se  mais carros na rua, a velocidade do transporte diminui.     Além disso, é valido ressaltar que o Brasil não possui uma infraestrutura adequada que possa abrigar o contingente populacional. Com isso, o deslocamento de pessoas e veículos no espaço urbano tem sido um desafio. Estima-se que os brasileiros gastem, em média, duas horas por dia no trânsito; a situação é ainda pior na cidade de São Paulo, onde o tempo gasto no trânsito ultrapassa essas duas horas para 23% dos paulistanos.      Diante dos fatos apresentados, fica evidente a necessidade de resolver o problema da mobilidade urbana. Para tanto, é preciso que os governos municipais criem projetos para melhorar a infraestrutura de suas cidades e destinem uma parte da verba para a construção e melhoria das estradas, a fim de diminuir os congestionamentos. Ademais, faz-se necessário que  a Receita federal destine uma maior parte dos investimentos arrecadados nos transportes coletivos para melhorar a qualidade e estimular o uso destes. Deve haver ainda, uma diminuição no número de propagandas que estimulem o consumo de automóveis. Só assim, os cidadãos alcançarão uma qualidade de vida melhor e terão seu direito de ir e vir garantido.