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Enviada em: 18/09/2017

A mobilidade urbana é uma condição criada com o intuito de fazer a locomoção de pessoas entre partes variadas de uma cidade. Contudo, no Brasil, há alguns desafios que dificultam a sua realização, e somado a esse quadro preocupante estão a alta taxa de emissão de poluentes e o baixo investimento no setor de transporte público.        No século XX, mais precisamente no período do governo de Juscelino Kubitschek, o Brasil contou com investimento indireto no modal rodoviário, pelo estímulo a compra de veículos particulares. Tal fato fez com o que o país apresente um predomínio desse modelo. O investimento em infra-estrutura e no setor de transporte público não acompanhou o crescimento da população, esse descompasso deixa claro a deficiência, como os ônibus sucateados, frotas que não se renovam, linhas de metrô limitadas.       Com base em pesquisa feita pelo Denatran, a frota de veículos no Brasil cresceu uma média de 110% em dez anos. Dessa forma, é possível observar o aumento da emissão de poluentes, já que os carros são responsáveis pela maior parte de poluição do ar. O mais prejudicial é o monóxido de carbono(CO), pois a sua inalação constante afeta o sistema respiratório. Atrelado a isso, houve também o  acréscimo na procura de prontos-socorros a fim de solucionar problemas, tais como rinite, asma, pneumonia.     Dessarte, é necessário que haja o desenvolvimento de métodos alternativos que incentivem formas sustentáveis de transporte. Por intermédio de implantação de projetos com o uso de bicicletas, construção de mais ciclo-faixas. Outrossim, é importante a parceria dos Ministérios do Transporte, Cultura e Educação, para intervenção pedagógica por meio de palestras e propagandas que mostrem as vantagens das mudanças. Além disso, autoridades devem investir na melhoria das condições dos serviços, como o aumento da fiscalização de ônibus pelas questões de segurança, e também a expansão do sistema de trilhos, o que irá aumentar a integração entre partes da cidade.