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Enviada em: 13/09/2017

Desde a Segunda Revolução Industrial, com a crescente disponibilidade de empregos e o consequente aumento das cidades, surgiu a necessidade da utilização de veículos para facilitar e agilizar a mobilidade urbana. Entretanto, o emprego exacerbado dos meios de transporte particulares tem causado desafios na locomoção dos brasileiros, seja pela falta de iniciativa estatal ou pela mentalidade capitalista dos cidadãos.    Quando o sociólogo Zygmunt Bauman afirma que, a sociedade pós-moderna vive em um período de individualismo, corrobora a ideia de que a má qualidade dos transportes públicos favorece a procura por veículos particulares. A circulação de ônibus com precariedade nos mecanismos de segurança e sem uma higienização correta, ilustram a maximização da circulação de carros e motocicletas na vias urbanas. Desse modo, ocorre a lentidão no trânsito e o aumento da distância física entre as pessoas.    Ademais, a valorização do consumo de veículos automobilísticos de luxo, prejudica o planeta e a população. Pessoas que saem de suas residências com seus carros, ficam detidas em uma fila de congestionamento, liberando uma grande quantidade de gases poluentes, como o carbônico, através da queima do combustível. Assim, afeta não apenas o bom humor dos condutores pelo atraso aos seus compromissos, como também, causa um grande impacto favorável ao aquecimento global.      Para que se reverta, portanto, esse fator, surge a necessidade do Ministério dos Transportes, com o apoio financeiro do Ministério da Fazenda, promova uma melhoria nos transportes públicos, como a contratação de equipes responsáveis pela limpeza e ajustes mecânicos, com o intuito de conquistar a adesão de mais passageiros e promover a diminuição dos outros veículos. Outrossim, o Ministério das Telecomunicações deve trabalhar a educação ambiental da população, através de novelas e propagandas, sobre os problemas ecológicos relacionados  à ostentação veicular. Desse modo, o país consegue garantir e melhorar o direito à locomoção adequada dos cidadãos.