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Enviada em: 15/09/2017

Desde 1956, no governo de Juscelino Kubitschek, foi introduzido no Brasil uma industrialização acelerada, tendo como um dos principais implementos a vinda de empresas automobilísticas.No entanto, a partir desse processo, verifica se no seculo 21 uma problemática no que refere a mobilidade urbano no Brasil, uma vez que pela falta de planejamento na estruturas das cidades, juntamente com a ineficiência do transporte coletivo, influenciou para um inchaço urbano          Em uma primeira abordagem, deve se considerar como fator preponderante das dificuldades do transito brasileiro, a falta de infraestrutura, já que com o aumento da frota de automóveis não se verificou uma flexibilidade que suportasse todos os veículos. Nesse viés, paralelamente ao incentivo da ''cultura do carro", assim como a concentração do comércio e um movimento pendular diário da população, repercutiu negativamente na locomoção dos indivíduos como, por exemplo, constantes engarrafamentos , o que dificulta o direito de ir e vir de todos.            De acordo com o escritor e sociólogo Emille Durkheim, a sociedade só poderá agir na medida em que  aprender a conhecer o contexto em que esta inserida. Nesse sentido, torna-se relevante analisar os meios de locomoção de massa, tendo em vista que, a negligencia no transporte coletivo influencia na falta de flexibilidade no deslocamento da população. Nesse viés, evidenciamos constantemente uma superlotação desses modais, uma vez que,  a uma limitação de linhas e frotas de metros, ônibus entre outros, assim como um aumento de tarifas que dificulta o uso desses transportes alternativos. Dessa forma, o acesso às  áreas das cidades, principalmente, nas regiões que concentram serviços e comercio torna-se limitada a todos as pessoas, interferindo na liberdade de locomoção.             Dessa maneira, portanto, diretrizes são necessárias para atenuar a problemática na mobilidade urbana no Brasil. Assim, cabe ao governo, congregado ao Departamento Nacional de infraestrutura e Transporte (DNIT), realizar uma reestruturação do espaço urbano, por intermediário de um planejamento individual em cada cidade, estabelecendo uma logística com novas estradas, viadutos, assim como um ajuste nas já existentes, a fim de reajustar a capacidade e demanda de cada região. Concomitantemente, cabe as grandes metrópoles brasileiras, juntamente com o Ministério de Transporte limitar o fluxo de veículos nos horários de maior concentração, estabelecendo, por exemplo, uma limitação nos espaços de estacionamentos em certos períodos. Simultaneamente, as empresar de transporte publico, a partir da fiscalização e monitoramento de seus modais garantir uma resiliência com novas linhas e frotas de qualidade para que crie um meio que incentive a população o ao uso desses transporte alternativos.