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Enviada em: 17/09/2017

Engarrafamentos. Discussões. Problemas de saúde. São algumas dentre inúmeras consequências enfrentadas dia a dia por inúmeros cidadãos brasileiros devido ao inchaço de automóveis e ausência de um planejamento sobre os atuais modelos de locomobilidade no espaço urbano.  Em primeiro plano, é importante ressaltar que mobilidade urbana - capacidade de pessoas e cargas executarem suas atividades com praticidade, associado também a acessibilidade - possibilidade que as pessoas tem de concluir seus destinos finais sem interrupções que venha as impedir, são interdependentes, ou seja, se uma não é eficiente, muito menos a outra será.  De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, a frota de automóveis no Brasil é de pouco mais de 51 milhões, o que equivale a um carro para cada quatro pessoas. Isto é, há cidades que é perceptível que há mais veículos que indivíduos ocupando a região, como é o caso principalmente, do interior. Além disso, é também alarmante o crescente número de mortes, de violência e problemas respiratórios co-relacionados a dores de cabeça e musculares devido ao grande tempo passado no trânsito.   Conforme a falta de infraestrutura adequada para ciclovias e ciclofaixas, as péssimas condições dos transportes públicos - ônibus e metrôs - e a influência do mercado consumidor, crianças e adolescentes já crescem desejando seu carro próprio ao invés de aspirar ideias que contribuam para melhorar a mobilidade nas cidades através de meios públicos e sustentáveis.   Destarte, inicialmente deve-se contar com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em companhia com o Ministério dos Transportes reformulado a estrutura de ônibus e metrôs de forma que se torne um meio com melhores condições de transportar a todos que destes fazem uso; assim, é também importante incluir o Ministério do Desenvolvimento para traçar metas em que cada município deve estruturar faixas de ciclovias, ampliando assim, maiores meios para se locomover. Ademais, por meio de campanhas deve-se incentivar o uso de transportes públicos ressaltando que a diminuição da frota de veículos reduzirá também os transtornos causados por este excesso, e proporcionar para famílias de baixa renda e estudantes, o passe livre. Assim, contando com o apoio de todos os brasileiros e seus respectivos municípios, poderemos constituir um exemplar modelo de mobilidade urbana. deve-se priorizar a acessibilidade de todos juntamente com uma mobilidade sustentável