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Enviada em: 17/09/2017

Entre o período de 1956 e 1961 o Brasil passou um forte crescimento populacional nas áreas urbanas promovido pela política desenvolvimentista do presidente Juscelino Kubitschek. Esse acelerado aumento de pessoas trouxe importantes consequências que se apresentam até os dias atuais. Um dos mais evidentes é o problema da mobilidade urbana no país que ocorre precipuamente pelo acentuado número de veículos e a precariedade dos transportes públicos que não atendem a demanda como deveriam.              Segundo dados do Denatran, o Brasil possui uma frota acima de 42 milhões de carros circulantes, e essa grande quantidade deve-se à diversos incentivos fiscais oferecidos pelo governo. Esse fato apresenta um aspecto positivo, pois movimenta a economia e gera fonte de renda para trabalhadores da indústria e de outros setores. Contudo, é importante analisar que a grande quantidade de veículos trazem problemas para as cidades, pois elas não possuem infra-estrutura compatível com tal volume. Esse fato além de acarretar problemas de locomoção, causa também problemas ambientais como a poluição e o fenômeno das ilhas de calor reduzindo a qualidade de vida nessas áreas.           Outro ponto importante a ser analisado é a questão do transporte coletivo que é precário em muitas cidades brasileiras. Usuários desse tipo de condução sofrem diariamente com inúmeros problemas tais como a superlotação, longas esperas e a insegurança causada pela violência. Isso faz com que muitos cidadãos busquem na aquisição do próprio veículo uma solução para tais problemas. Entretanto, isso gera uma série de implicações como o aumento da quantidade de veículos na ruas que, por sua vez geram complicações no tráfego.            Entende-se, portanto, que é necessário um conjunto de medidas para a mitigação dos problemas de locomoção no Brasil. A primeira delas é a fiscalização e organização dos transportes coletivos que, segundo a lei, é dever das prefeituras. O poder municipal, como principal responsável pelo oferecimento ou concessão desse serviço, deve estar atento para que as empresas prestadoras desempenhem um trabalho de qualidade e que atendam às demandas dos usuários. Outra medida pertinente deve ser tomada pelo setor de Arquitetura e Urbanismo dos municípios quanto construção de espaços mistos, que são lugares feitos para a circulação de ciclistas e pedestres. Essa medida ofereceria mais segurança gerando mais adeptos dessas forma de locomoção diminuindo a quantidade de carros e também reduzindo da poluição.