Enviada em: 17/09/2017

Obstáculos diários         Sabe-se que, atualmente, o direito e de ir e vir dos cidadãos brasileiros tem sido negligenciado e, como consequência, é perceptível a dificuldade enfrentada pela população dos grandes centos urbanos, em se deslocar. Por este motivo, é de suma importância um debate mais amplo acerca do assunto, a fim de se buscar alternativas que possam minimizar ou até mesmo sanar o problema em questão.       Primeiramente, é necessário ressaltar que, a dificuldade de deslocamento pode ser considerada como fruto de uma urbanização abrupta e mal esquematizada. No que tange o setor de transportes, desde o governo do ex-presidente Jucelino Kubistchek (década de 50), há uma tentativa mais que evidente de investimentos em um modelo rodoviarista do sistema, desconsiderando assim, ampliações de outros tipos de modais que podem ser usurfruídos pela população.             Outro fator que serve de impasse para o alívio do inchaço constante na malha rodoviária, é o crescimento da frota de veículos automotores no Brasil. Segundo dados disponibilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), ao final de 2012,  estavam circulando nas ruas um pouco mais de 50 milhões de carros, um número maior de veículos se comparado ao ano de 2011.          Dessa forma, fica evidente a necessidade de se estabelecer políticas que promovam um aprimoramento na mobilidade urbana no país. Para isso, o Governo pode investir em construções e ampliações de outros modais de transporte, respeitando a topografia de cada região e adotar rodízios municipais a fim de controlar - mesmo que a curto prazo- o congestionamento em horários de picos nas metrópoles brasileiras. Além disso, os órgãos competentes do setor de trânsito devem incentivar, por meio de cartilhas educativas, donos de veículos particulares a usarem mais a coletivos urbanos, com o propósito de desarticular o inchaço urbano causado pela grande quantidade de automotores que circulam diariamente.