Enviada em: 17/09/2017

Lei de Newton: Dois corpos não ocupam o mesmo espaço    É importante salientar que, a indústria automobilística destacou-se no plano de metas no governo de Juscelino Kubitschek. Por conseguinte, ocorreu a ascensão da circulação de carros, sobretudo, nos centros urbanos que encontravam-se em explosão demográfica devido a revolução industrial que estimulou o processo de êxodo rural. À vista disso, é notório, hoje, uma mobilização desarmônica nas cidades, haja vista que, cresceu o número de pessoas e transportes individuais, ocasionando um congestionamento intenso nas vias urbanas.       De fato, o direito de ir e vir do cidadão que está apresentado na Constituição Federal de 1988, torna-se incoerente com a atual situação de transportes coletivos no país. Uma vez que, muitos transportes públicos carecem de qualidade. Ademais, em regiões isoladas dos centros urbanos, o acesso ao transporte torna-se árduo, ocasionando por exemplo, o êxodo escolar, e aumento do desemprego.          É notório que, a aquisição de automóvel não condiz somente com a facilidade de mobilização. Posto que, desde o inicio do século XX , o carro é visto como um simbolo da ascensão social, o que facilitou com a politica econômica do Brasil que reduziu o imposto sobre produtos industrializados. Perante a isso, é explicável a aglomeração de transportes individuais em detrimentos dos transportes coletivos, o que gera também, um cenário de violência entre motoristas nas vias urbanas devido ao intenso fluxo de carros e engarrafamentos. Segundo o psicologo Goldberg, o homem trata os espaços públicos como lugares a serem ocupados por quem chegou primeiro.             Em suma, é preciso que medidas sejam aplicadas para um melhor tráfego de pessoas e transportes.  A descentralização de empregos na cidade possibilita fluxos aleatórios que amenizam o trânsito . A introdução pela iniciativa privada de mais transportes em locais distantes dos centros facilita uma maior integração e acesso ao transporte. A atuação do poder legislativo na criação de leis mais rígidas aos infratores de trânsito que estacionam em lugares indevidos, como por exemplo, em espaços destinados a deficientes físicos. E também, o incentivo de mais ciclovias em lugares adequados , pois além do ciclismo não poluir o ambiente, ainda realiza rotas que só são possíveis à pé. Com isso, gradativamente, o Brasil terá uma mobilização  urbana mais harmônica na sociedade.