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Enviada em: 18/09/2017

No documentário Junho-O mês que abalou o Brasil,as manifestações que ocorreram no país em 2013 são abordadas,desde o movimento passe livre até o caos do transporte público.Fora do cinema,a mobilididade urbana responsável pelo deslocamento cotidiano populacional não é compatível com a estrutura cidadina oferecida.Nesse contexto,promover o acesso amplo e democrático no espaço territorial para a população no século XXI é uma problemática que atinge diretamente o país.           Transitar por todo o território sem enfrentar obstáculos é direito de todo indivíduo,para isso,a infraestrutura das cidades deve proporcionar agilidade na circulação de pessoas e fluidez dos transportes em suas áreas.Entre os anos de 2002 e 2012, segundo dados do Observatório das Metrópoles, enquanto a população brasileira aumentou 12,2%, o número de veículos registrou um crescimento de 138,6%,demonstrando que as ruas sofrem com a precariedade dos asfaltos, devido a esse excesso. Dessa maneira,brasileiros perdem mais de trinta minutos em engarrafamentos até chegarem ao seu destino.              Além do mais, o transporte público coletivo é ineficaz,resultado do valor incompatível ao conforto,por causa da superlotação,ao preço e ao tempo não conseguindo atender da maneira adequada a grande demanda.Dessa forma, e evidente um desrespeito a população,incluindo violências,nos meios de locomoção que se movem em situação crítica e deveriam proporcionar qualidade no serviço oferecido a sociedade,para que menos carros circulem reduzindo a poluição exercida por esses.      Conclui-se que a mobilidade urbana é primordial para a qualidade de vida e organização nos centros urbanos.As empresas devem estimular a flexibilização de horários de entrada e saída do trabalho,para que os indivíduos tenham uma forma mais diversificada ou possam trabalhar com mais frequência em casa.Assim como,o Estado deve diversificar os modais de transporte urbano e coletivo,para facilitar o uso de diferentes tipos desse para completar um percurso.