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Enviada em: 17/09/2017

Ao se pensar à respeito dos desafios recorrentes à mobilidade urbana brasileira, é possível afirmar que esses são causas de um cenário de urbanização acelerada e sem planejamento. Contudo, fatores como à empregabilidade errônea de investimentos e a falta de acesso e visibilidade à transportes alternativos, caracterizam alguns dos vários problemas que o brasileiro sofre em relação ao transporte.    Em primeiro lugar, é evidente que recursos voltados para combater os empecilhos da mobilidade urbana chegam aos locais destinados. No entanto, o viés singular em que está inserido não permite uma ampla resolução de problemas. Sendo assim, mobilidade urbana não se trata apenas de deslocamento em um espaço geográfico, se trata também de segurança e conforto. Itens que muitas vezes não recebem tanta importância quando o assunto é investimento. O que se percebe pela situação precária dos transportes públicos.    Em segundo lugar, é perceptível que transportes alternativos não são valorizados e nem colocado como relevante para a mudança do estado em que se encontra o trânsito no Brasil. Com a finalidade de mudar o cenário da mobilidade urbana, Amsterdã implantou um excelente sistema cicloviário, em vigor desde os anos 50. Prática parecida também foi adotada pela cidade de Fortaleza, em 2014, com o compartilhamento de bicicletas. Ideias essas que realmente poderiam amenizar os desafios decorrentes atualmente e que fizeram diferença nos locais em que foram aplicadas.    No que se diz respeito aos fatos supracitados, medidas eficientes existem, porém é notório a falta de ênfase dada a elas. É cabível, que o Governo, invista em infraestruturas e melhor qualidade nos transportes públicos, com investimentos voltados para o conforto e a segurança, com finalidade de aumentar a frequência de uso pela população e diminuindo dessa forma o tráfego de veículos. Em consonância, empresas privadas que produzem bicicletas, como por exemplo a Caloi, devem efetivar parcerias com o Estado para que sistemas de bicicletas compartilhadas se estendam à todo o território brasileiro. Com isso, um dos grandes problemas do seculo XXI poderá ser amenizado.