Materiais:
Enviada em: 18/09/2017

A possível mobilidade urbana       Uma avenida lotada de carros, motos e caminhões, pessoas irritadas e cansadas dentro dos ônibus, uma batida entre carros que acaba obstruindo a passagem junto a um farol quebrado eis um retrato da realidade da locomoção da população brasileira.       Ao analisarmos cidades como Paris e Nova York vemos que mesmo com a grande população que estas detém, elas não deixam a merecer com o transporte dos indivíduos. No entanto, alguns lugares do Brasil, como São Paulo, não conseguem conciliar o número dos cidadãos com a infraestrutura de locomoção da cidade. O grande problema das nossas cidades é que as propostas do governo são ineficazes, muitas pessoas acabam adquirindo mais de um automóvel, com o intuito de não precisarem pegar o rodízio e não utilizar o transporte público, logo, o número de automóveis nas ruas aumentam.       O governo nos influencia a utilizar o transporte público, porém este serviço é incapaz de locomover tamanha população. Os ônibus, trens e metrôs são precários, onde as pessoas sofrem na ida e na volta de suas jornadas de trabalho. Todavia, a maioria dos cidadãos que usam o transporte público não têm condições de ter seus próprios automóveis, ou seja, grande parte desses usuários fazem parte das classes mais baixas. Logo, esse serviço já é incompetente apenas com uma parte da população,assim junto a outras classes utilizando o mesmo, a locomoção seria impossível.            Em virtude dos fatos mencionados, somos levados a acreditar que é fundamental a criação de outros tipos de meios de transportes, como por exemplo, o transporte fluvial, onde barcos cargueiros poderiam se locomover pelos rios do nosso país, contribuindo para a diminuição do trânsito. Também é preciso que o governo estabeleça que os indivíduos devem possuir apenas um carro, respeitando o rodízio. Do mesmo modo, é de extrema importância que ocorra uma reforma do transporte público, onde este seja capaz de locomover a população brasileira e não apenas uma pequena parte precariamente.