Materiais:
Enviada em: 18/09/2017

Com o seu lema “50 anos em 5” Juscelino Kubitschek tinha pressa em mostrar ao povo o desenvolvimento do país. Dessa forma, fez-se necessário a construção de um modal que fosse construído em curto prazo: O rodoviário. Na atualidade, com os governos Lula e Dilma a situação perpetuou-se, uma vez que, dos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento Econômico) quase setenta e cinco por cento foram destinadas a malha rodoviária. Entretanto, essa forma de mobilidade apresenta desafios que impactam principalmente as pessoas de baixa renda, sendo necessário entendermos porque e discutir a problemática da poluição.       A princípio, é possível perceber que a ausência de qualidade no transporte afeta principalmente os indivíduos em situação econômica desfavorável. A urbanização em países periféricos, como o Brasil, é marcada por segregação forçada, em que pessoas de baixa renda são obrigadas a morarem em regiões mais distantes dos centros, por falta de condições. No entanto, é nos centros onde se localizam o maior número de empregos e negócios e essas pessoas precisam fazer uso do transporte público de má qualidade diariamente. Esse modal apresenta enormes dificuldades no transito e cidadãos brasileiros enfrentam horas de percurso em num transporte urbano muitas vezes sem segurança, lotados e que não correspondem aos valores comprados nas tarifas, como foi possível perceber nas manifestações de 2014.        Outrossim, vale ressaltar a poluição, como problema que corrobora para os desafios da mobilidade urbana. Segundo o IBGE, o modal rodoviário é o mais usual nas cidades e esse faz uso, geralmente, de combustíveis derivados do petróleo, que acarreta na liberação de dióxido de carbono, podendo causar dentre tantos fatores, a chuva ácida, problemas de saúde, além do maior aquecimento do planeta. Isso ocorre, pois há pouco ou nenhum interesse dos governos em investir em transporte de matriz energética renovável. Isso devido ao baixo impacto eleitoral, fruto de uma politica imediatista que busca formas de governar pensando no curto prazo, na praticidade e rapidez, sendo que os transportes renováveis necessitariam de maior investimento e maior prazo para ser posto sem prática.         Torna-se evidente, portanto, que a mobilidade urbana apresenta entraves que necessitam ser resolvidos. Logo, é necessário que o Governo melhore o transporte público coletivo expandindo a rede metroviária, o que gera mesmos poluentes, mais segurança, velocidade e possibilidade de abarcar diversas regiões da cidade tomando transporte mais democrático. Além disso, a escola deve fazer campanhas para estimular a compartilhamento de automóveis individuais a fim de melhorar as condições ambientais e estruturais de mobilidade no país.