Materiais:
Enviada em: 18/09/2017

Segundo dados disponibilizados pelo Denatran, o ano de 2012 foi findado com mais de 50,2 milhões de automóveis. O boom de veículos automotivos no país levou a uma crise de mobilidade urbana, o qual dificulta o fluxo do trânsito, além da dificuldade para estacionar. É possível destacar tal problemática por uma herança da rodoviarização e uma ineficiência do transporte público. Por outro lado, foi implantado pelo mercado meios alternativos de locomoção.            Washington Luiz, enquanto governador de São Paulo, defendeu que para haver crescimento econômico seria importante abrir estradas. Um pouco mais tarde, o presidente Juscelino Kubitschek lançou como parte do seu plano político-econômino, a inauguração de várias rodovias, a fim de atrair empresas automobilísticas e incentivar o transporte de cargas rodoviárias. No entanto, os avanços governamentais não foram tão eficientes na oferta de transporte público. Estes que poderiam ser uma forma de reduzir o fluxo de veículos nas ruas, na maioria das regiões, são disponibilizados em quantidade insuficientes e sem acondicionamentos adequados.             De outro modo, em tempos recentes, surgiram novos modelos de negócios, como o Uber, que além de proporcionar benefícios financeiros, tendo em vista que trabalham com um preço relativamente vantajoso se comparado aos valores de táxis, ainda ofertam comodidade aos clientes, visto que seguem um padrão estabelecido. Essa nova modalidade de transporte é um meio alternativo para desafogar o trânsito e facilitar o fluxo de pessoas, principalmente dentro da cidade.           Logo, é essencial que o Ministério dos Transportes promova uma política de melhoria do transporte público, de forma que aumente o número de ônibus nas ruas, e que estes sejam adequados a realidade urbana de cada região, que tenham ar-condicionado ou aquecedores, que sejam adaptados aos passageiros com deficiência. Devem ainda incentivar tal benefício por meio de subsídio às empresas privadas. Tal trabalho deve ser incentivado pela mídia que, por meio de propaganda televisiva, uma vez que esta abrange um público amplo, deve incentivar e conscientizar a população ao uso do transporte coletivo, assim como de bicicletas, frisando as vantagens que este último meio locomotivo proporciona à saúde. Assim, ter-se-á um trânsito mais fluido.