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Enviada em: 18/09/2017

Com o crescimento populacional e o aumento do poder aquisitivo dos brasileiros, surgiram várias questões socioeconômicas, sendo uma delas, a mobilidade urbana. Atualmente milhares de brasileiros deixam de utilizar os transportes públicos e passam a usar seus próprios automóveis, visando conforto e agilidade. O problema é que, essa troca foi impulsionada devido a ineficiência do sistema de transportes públicos em atender toda a uma população, acarretando em engarrafamentos, dificultando assim, a locomoção dos cidadãos. Juntamente, a falta da devida atenção aos pedestres quanto ao planejamento e fiscalização das calçadas, faz com o espaço geográfico urbano torne-se cada vez mais automobilístico e menos populacional.        A falta de transportes públicos eficientes gera grandes transtornos à sociedade brasileira. Ônibus e metrôs lotados, assim como as tarifas elevadas, praticamente incitam à compra de meios privados de locomoção. E como consequência, eleva o número de carros circulantes, formando os congestionamentos e também aumentando consideravelmente os acidentes com vitimas nas estradas.       Do mesmo modo, a desatenção quanto ao uso exclusivo das calçadas para os pedestres, torna o cenário ainda mais insustentável, uma vez que para desviar-se de pagar os custosos estacionamentos, alguns motoristas param seus carros sobre as calçadas, obrigando os transeuntes a se deslocarem pelas pistas. Ademais, a inexistência de uma fiscalização constante quanto à questão supracitada, traz a ideia de impunidade, tornando o cenário inerte e expondo a população aos perigos de um possível acidente.       Assentada tais premissas, medidas precisam ser tomadas para a resolução do impasse. Cabe ao Governo Federal em parceria com o Ministério dos transportes, um melhor planejamento dos transportes públicos, distribuindo igualitariamente e aumentando em quantidade e qualidade, as frotas de ônibus e outros transportes alternativos como os trens e vans, visando atender a toda população. Cabe também, a revisão e fiscalização quanto ao valor tarifário cobrado pelas empresas de ônibus, objetivando o repasse justo aos usuários. À sociedade, cabe a conscientização sobre o direito dos pedestres, respeitando seus locais de deslocamento, assim como aos órgãos competentes, como a Secretaria de Estados de Transportes, a garantia da manutenção dos direitos do mesmo, disciplinando assim, os motoristas resistentes.