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Enviada em: 18/09/2017

A transformação na mobilidade urbana das pessoas começou a ocorrer em 1950 quando o processo intenso de urbanização associou-se ao número de automóveis nas cidades, assim, resultando numa política de Estado que priorizou o investimento  na indústria. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a precariedade no serviço de transportes coletivos e ao maior poder de consumo das famílias.      Em primeira análise, cabe pontuar que a precariedade no serviço oferecido pelos transportes coletivos é um dos principais colaboradores para esse impasse. Comprova-se isso pelo desconforto enfrentado pelos passageiros e até mesmo assédios sexuais (sofrido principalmente pelas mulheres). Dessa forma, vê-se que é necessário buscar por alternativas que facilitem a locomoção dos indivíduos e vise promover segurança pública aos mesmos, conforme prevê a Constituição Federal do Brasil.      Ademais, convém frisar que o maior poder de aquisitivo das famílias resulta no aumento do consumo, tornando-se muitas vezes exagerado. Uma prova disso está numa análise feita nos meses de junho à julho de 2016, na qual foram postos em circulação mais de 160 mil automóveis novos. Diante disso, percebe-se que buscar pela diminuição do consumo automobilístico seria uma das diversas formas de amenizar o inchaço rodoviário, contribuindo também para a diminuição da liberação de gases poluentes.       Portanto, medidas são necessárias para resolver a problemática. É imprescindível que após uma correção das mazelas pendentes, o governo incentive o uso de automóveis coletivos e de locomoção alternativa, como bicicletas, transportes ferroviários, entre outros, e que haja a presença de policias nas trocas de conduções dos passageiros para caso haja algum constrangimento durante o percurso. Além disso, é essencial contar com campanhas nas mídias que desperte a conscientização da população para aderir à locomoções sustentáveis, visando a conservação da camada de ozônio e a diminuição do trânsito urbano. Logo, é possível afirmar que o Brasil possui mecanismos exitosos para diminuir os desafios da mobilidade urbana.