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Enviada em: 18/09/2017

Com o processo de urbanização, muitas cidades passaram a ter problemas relacionados ao trânsito. Como o transporte público é insuficiente, motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas disputam lugar no cenário urbano conturbado. Nesse contexto, torna-se essencial encontrar meios alternativos que permitam diminuir os caóticos engarrafamentos enfrentados diariamente pelos cidadãos que vivem nos grandes centros, bem como para a poluição gerada pelos automóveis.        De acordo com dados da ONU, em 2008, o mundo tornou-se urbano, isso quer dizer que 51% da população mundial agora vive em cidades. A aglomeração de pessoas nos centros urbanos desencadeou um sério de problemas, sobretudo, o transporte, que atualmente é uma das dificuldades a serem enfrentadas pelas metrópoles. Ademais, o aumento da frota de veículos cresce em progressão geométrica, enquanto a infraestrutura oferecida pelas cidades não acompanha tal crescimento.        Para além desse aumento da frota, que causam um verdadeiro inchaço urbano, torna-se importante salientar a poluição gerada por todos esse veículos motorizados. O principal combustível consumido são os hidrocarbonetos derivados do petróleo, conhecido como gasolina. Além de ser proveniente de fontes de energias não renováveis, libera toneladas de gás carbônico na atmosfera, intensificado o efeito estufa e causando doenças nos seres humanos.       Portanto, uma alternativa para esses problemas é o uso de bicicletas como meio de transporte. Embora sua adesão ainda seja tímida no Brasil, muito se deve pela ausência de ciclovias. É nesse ponto, que ao Estado cumpre o papel fundamental de investir em uma infraestrutura adequada para viabilizar o uso de bicicletas. Para tanto, se faz necessário um investimento de grande escala, que possibilite uma integração nos meios de transporte, como estações de metro e ônibus adaptadas a receberem ciclistas que precisam locomover grandes distâncias para trabalhar e/ou estudar.