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Enviada em: 23/09/2017

O Brasil tem enfrentado problemas sérios quando o assunto é mobilidade urbana. Fruto de uma escolha rodoviária, que norteou o transporte do país no século XX, e de um crescimento desordenado das cidades, o trânsito cada vez mais caótico gera um impacto negativo na qualidade de vida do cidadão. Se faz necessário um investimento em modos alternativos de deslocamento que, além de de desafogar o congestionamento trará ao indivíduo mais segurança e conforto. Em locais onde o transporte coletivo é de péssima qualidade e a malha férrea é reduzida, é comum que carros e motos sejam as opções preferências de quem precisa se movimentar até o trabalho ou, até mesmo ,em busca de lazer. Cabe às administrações locais melhorarem a oferta daqueles serviços para que ônibus e metrôs se tornem uma opção barata e rápida de deslocamento. A oferta de opções mais sustentáveis e que não impactem o meio ambiente, também são bem vindas. Ciclovias além de serem um método eficaz de redução da quantidade de veículos nas ruas, podem levar a novos hábitos, que por serem mais saudáveis dão ao indivíduo uma melhor qualidade de vida. Uma outra alternativa seria a descentralização de áreas industriais e econômicas das grandes metrópoles, levando suas indústrias e escritórios para mais perto das periferias. Com isso o trabalhador gastaria menos tempo para se deslocar até o trabalho, podendo até ir caminhando, desde que haja vias seguras para isso. Por tudo isso, fica claro que as administrações públicas precisam oferecer e incentivar novos métodos de transporte para a população, que causem um menor impacto ambiental ou impacto nenhum, como é o caso da utilização de bicicletas. A sociedade por sua vez, precisa se mobilizar e exigir do poder público uma melhor qualidade dos serviços já existentes e acessibilidade a essas alternativas, garantindo assim seu direito de ter uma cidade limpa, sustentável, onde ir e vir não se torne transtorno diário.