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Enviada em: 23/09/2017

O padrão do transporte brasileiro foi moldado a partir de 1928, com a implantação de rodovias para a exigência de escoamento do café, é intensificado com a política automobilística do ex-presidente JK, priorizando a locomoção de pessoas e mercadorias por meios rodoviários, causando o desgaste das linhas e congestionamento no espaço urbano.Contudo, no Brasil esse fato é potencializado por causa da ausência de inter-modais e pela falta de planejamento nas cidades.           Em virtude, da urbanização desordenada evidenciada principalmente em países em desenvolvimento, as cidades crescem sem qualquer programação, como visto, nas áreas urbanas geradas com suporte da construção da BR-153, obra que soma 30 anos sem conclusão.Desse modo, as ruas e avenidas são criadas e expandidas com base no crescimento populacional, sem nenhum compromisso com a necessidade provocando o adotamento de orientações, sinalizações e larguras de ruas que não atendem a sociedade.      Não obstante, a carência de alternativas para o transporte, que direciona a utilização apenas de um meio para pequenas e longas distâncias, causa a sua deficiência.Diante disso, os problemas enfrentados na mobilidade urbana, é ratificado por falta de integração de transportações com alta capacidade de carga como ônibus e metrôs, cabendo citar a autonomia do sistema metropolitano de Nova York, cujo possui 410 km de abrangência.           Em síntese, a valorização do deslocamento por rodovias, provocou o inchaço urbano e com isso a diminuição da fluidez.Entretanto, faz-se necessário que o governo amplie as rotas de metrôs e ônibus, principalmente em áreas comercias, por meio de investimentos com empresas estatais, por fim em nível regional as prefeituras devem estruturar todo o sistema de locomoção nas cidades em concordância à demanda, objetivando uma maior eficácia no trânsito.