Materiais:
Enviada em: 21/09/2017

A falta de mobilidade       A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros e motos), seja através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs, etc.). Mas por que o Brasil vem enfrentando desafios nesse quesito?           O debate sobre a mobilidade urbana no Brasil vem se acirrando cada vez mais, haja vista que a maior parte das grandes cidades do país vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia e o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos. Só que esse problema está se agravando devido a melhoria de renda da população de classe média e baixa, os incentivos promovidos pelo Governo Federal para o mercado automobilístico, a baixa qualidade e os assédios que as mulheres estão sofrendo nos transportes públicos.       Segundo dados do Observatório das Metrópoles, entre os anos de 2002 até 2012, enquanto a população brasileira aumentou 12,2%, o número de veículos registrou um crescimento de 138,6%. Devido esses dados, em novembro de 2016 foi aprovada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul uma Política Estadual de Mobilidade Urbana Sustentável, que estabelece objetivos e diretrizes para que se priorize o cidadão, e não o automóvel. A ideia da lei é de que haja integração entre os tipos de transporte, com aperfeiçoamento da acessibilidade e da mobilidade das pessoas.       Portanto, para ajudar a melhorar a mobilidade urbana, os transportes públicos podem oferecer mais conforto, tranquilidade e segurança para a população, ter mais companhas do Governos e de ONGs incentivando o uso de bicicletas no dia a dia, melhorar as calçadas para os pedestres, desenvolver hidrovias para aproveitar os rios como meio de transporte e planejas bairros auto-suficientes.