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Enviada em: 24/09/2017

É indubitável que a mobilidade urbana é constante alvo de revoltas, opressões e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Fordismo, sistema de produção capitalista, quando um dos carros mais vendidos pela Ford começaram a circular pelas cidades e, por conseguinte, o trânsito começou a se tornar desordenado, o impasse persiste. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias a constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, usufrua de um automóvel para se locomover diariamente nas cidades. Entretanto, esse modo de se deslocar está se tornando cada vez maior e consequentemente está gerando problemas, visto que a falta de planejamento nas estruturas das cidades é um dos principais motivos de congestionamentos e acidentes no tráfego brasileiro.   Ademais, é possível afirmar que a maior parte dessas complicações é resultado da política do rodoviarismo, implantada pelo presidente Juscelino Kubitschek, esse projeto buscava integrar todo o país por meio das rodovias. No entanto, não foi isso que ocorreu, pois essa medida precipitada só colaborou com o aumento dos engarrafamentos nos trânsitos das grandes metrópoles brasileiras. Além disso, é notório o agravamento de poluição no meio ambiente, uma vez que os automóveis liberam substâncias prejudiciais ao ecossistema e a própria saúde pública.   Convém, portanto, ao Poder Público em conjunto com empresas privadas de engenharia urbana elaborar novos planejamentos para o tráfego de veículos, com uma parcela dos impostos arrecadados, nas cidades brasileiras. Ademais, o Estado de cada região deve se responsabilizar em promover transportes públicos de qualidade a população, para que, assim, o meio ambiente seja menos agredido pelo acúmulo de automóveis existentes, atualmente. Talvez, dessa forma o impasse possa ser amenizado e, por conseguinte, resolvida no corpo social brasileiro.