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Enviada em: 22/09/2017

Mobilidade urbana é a condição criada para que as pessoas possam se locomover entre as zonas das cidades. No século antecessor, o processo de urbanização adveio de forma acelerada e desordenada, o qual ocasionou o atual dilema do espaço geográfico brasileiro: o problema de circulação de veículos, com maior relevância, nos grandes centros urbanos.  Na presidência de Juscelino Kubitschek, foi adotado o plano de metas, em que se pretendia o crescimento econômico, desenvolvimento urbanista e altos investimentos em transportes. Popularmente conhecido como "50 anos em 5'', adotou-se um modelo rodoviário e o crescimento das industrias automobilísticas multinacionais, como a implantação da Volkswagen no Brasil. Em consequência do curto período para as construções das estradas e rodovias, somadas ao mau planejamento urbano, não foi possível atender a demanda. Ademais, uma pesquisa encomendada pela Rede Nossa São Paulo contatou que o paulistano passa, em média, o equivalente a um mês e meio por ano parado no trânsito. Em virtude disso, é possível ter a perspectiva de que a pouca mobilidade no país é prejudicial a qualidade de vida. Fato que tem responsabilidade parcial no fenômeno de descentralização e êxodo urbano, oposto ao êxodo rural, em que ocorre a saída dos centros urbano para o campo.  Sócrates afirmou que os erros são consequência da ignorância humana. E por essa frase, é possível concluir que, a conscientização da população em virtude do problema é necessária. A educação, assume o seu papel fundamental para que as crianças desenvolvam suas perspectivas de forma mais sustentável. Além disso, o governo deve investir em transportes públicos de qualidade para que ter um veículo próprio deixe de ser visto como necessidade. E também, estímulo a alternativas como as ciclovias, disseminando o respeito a todos.