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Enviada em: 23/10/2017

O socorro do IPI     São Paulo ironicamente não figurou entre os 20 piores trânsitos do mundo, entretanto o Rio apresentou uma realidade amarga, segundo estudo de um site alemão kfzteile24. De um país edificado em um modal de transporte: rodovias, é de se esperar problemas de mobilidade urbana. A questão passa pela economia, história e desenvolvimento desproporcional dos meios de transporte. Com destaque a condutas como:o sucateamento de rodovias, baixo IPI para a aquisição de carros e planos de governo, tal qual o de JK, que abriu à economia automobilística sem precedente.    A história de escolhas mal planejadas porta papel protagonista nos grandes engarrafamentos, por exemplo, desde Vargas, as ferrovias passaram a não receber investimentos ou serem terceirizadas, sem compromisso desenvolvimentista do modal. Já Juscelino e os militares se respaldaram no mercado automobilístico e empreenderam as rodovias a exaustão, pelas BR's do país criaram a conexão de cada canto do país.    Do cenário amplo de rodovias ao micro, que envolve o movimento interno das cidades, envolve-se um projeto urbanístico despreparado a um fluxo grande de carros. A maior parte dos projetos urbanos são antigos. Além disso, como repetidamente noticiado, há transporte público, entretanto de baixa qualidade, segurança ou em menor frota do que previamente acordado com as empresas. Recentemente, os terceiros envolvidos no transporte público estiveram envolvidos em descumprimento de contrato por número de frota em circulação, preço ou qualidade com as prefeituras, mediante a corrupção endêmica.    Usar da mobilidade urbana como alavanca econômica pela compra de carros com: IPI abaixo ou terceirização dos modais resulta num processo de aglomeração e desorganização visível. A história pode não ter sido favorável, mas o presente pode ser por meio de políticas com o desenvolvimento de modais diferentes, metrô, trens, ônibus. Há projetos como trem bala de Campinas-Rio, que podem desafogar grandes centros.