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Enviada em: 23/09/2017

Segundo Confúncio, filósofo chinês, "Quem quer prever o futuro deve estudar o passado". Nesse raciocínio, pode-se pressupor que a atual conjuntura da mobilidade urbana brasileira, como a má qualidade no transporte público e a defasagem no trânsito, são uma conjunção da má administração passada e atual do setor público, juntamente com o crescimento desordenado das cidades. Dessa forma, buscar soluções para esses atuais impasses é indispensável para uma melhor qualidade de vida.  É de conhecimento geral que o transporte público brasileiro é de péssima qualidade, os ônibus são sujos, superlotados e caros. Ademais, a falta de conforto e a longa espera desanima os seus usuários. A ojeriza das prefeituras disponibilizar novos veículos traz como consequência um trânsito caótico, visto que as pessoas que gostariam de utilizar desse meio de transporte acabam por optar por carros particulares, que ao seu ver é mais vantajoso.  Nesse mesmo contexto, a falta de planejamento urbano, também traz grandes impactos a sociedade brasileira, visto que cidades não planejadas não possuem infraestrutura, como calçadas, ciclovias, faixas de pedestres, iluminação pública, sinalização e bom asfalto. Tudo isso, desestimula ,por exemplo, andar a pé, andar de  bicicleta ou se locomover de qualquer outra forma que não seja de veículo motorizado. Além disso, tal flagelo estimula a obesidade, que hodiernamente segundo a revista "Época" somente no ano de 2015, 4 milhões de pessoas morreram em função disso.   Por isso tudo, torna-se evidente a necessidade de solucionar os impasses de mobilidade urbana brasileiro. Portanto, cabe ao governo investir no transporte público, criar estradas subterrâneas para difundir o trânsito e investir na infra estrutura das cidades. O ministério público, por sua vez, deve usar a os meios de comunicação em massa, para fazer propagandas estimulando a saúde associando a andar a pé ou de bicicleta. Dessa forma, fazendo tudo isso agora, pode se mudar o futuro.