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Enviada em: 11/10/2017

Na década de 50, Juscelino Kubitschek em seu governo usou como lema “cinquenta anos em cinco” onde uma de suas propostas foi trazer ao Brasil empresas multinacionais ligadas ao automobilismo, no intuito de que os brasileiros tivessem acesso mais facilmente a veículos. No entanto, na década atual,   tal ideia destinada à população apresenta grandes falhas de infraestrutura dos transportes coletivos juntamente com poluição causado pelo excesso de automóveis. Diante disso, torna-se passivo de discussão de desafios enfrentados, hoje, no que se refere a questão da mobilidade urbana no Brasil.    No que se refere a problemática em questão, pode-se tornar como primeiro ponto a ser ressaltado a falta de infraestrutura nos transportes públicos. Infelizmente a qualidade dos transportes públicos não condizem com as necessidades dos brasileiros. O aumento de vinte centavos na passagem de ônibus foi o estopim para as manifestações sociais ocorridas em várias regiões do país em 2013, revelando assim o descontentamento dos brasileiros em relação ao transporte público, os quais são superlotados, estão em péssimas condições além do longo tempo de espera dos ônibus, aumentando os riscos de violência.     Por conseguinte, o brasileiro opta por outros meios de transporte, como carros e motos. Entretanto, por muitos pensarem na facilidade e conforto de se locomover, há um grande aumento no congestionamento das vias públicas e consequentemente aumento gases poluentes como monóxido de carbono, dióxido de carbono e hidrocarbonetos que contribuem para o aquecimento global e problemas de saúde. Ilustração disso é a metrópole São Paulo, considerada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como uma das cidades mais poluídas do Brasil.    Diante dos fatos apresentados, é imprescindível a participação do governo e da sociedade para amenizar os desafios da mobilidade urbana no Brasil. Esta deve se conscientizar em utilizar outros meios de transportes com baixa produção de gases poluentes como bicicletas e incentivar o uso ônibus e metrôs, onde mais pessoas podem locomover-se diminuindo assim o fluxo de automóveis. Aquele deve investir mais recursos em melhoria no transporte público, tornando-os mais seguros com câmeras em pontos de ônibus e dentro dos mesmos, colocando mais pontos de ônibus nos bairros e diminuindo as passagem para tornar o transporte público mais acessível a todos. Afinal como argumentou o filosofo Hans Jonas “se o homem pode prever as consequências do seu comportamento, deve corrigi-lo antes de qualquer prejuízo”.