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Enviada em: 26/09/2017

A questão da mobilidade urbana no Brasil representa, hoje, um grande problema a ser resolvido. Na década de 1930, o presidente Getúlio Vargas incentivou a industrialização brasileira, entretanto, essa se deu de forma tardia e desorganizada, ocasionando em um grande inchaço populacional nas grandes metrópoles. Diante disso, o ir e vir no ambiente urbano tornou-se complicado, evidenciando dois aspectos importantes: os engarrafamentos e a alta poluição gerada pelos automóveis.     Os congestionamentos  representam o principal agravante desse cenário. Devido ao aumento da renda média do brasileiro, a concessão de crédito fácil e a precariedade do sistema público de transporte, o número de carros cresceu demasiadamente nos últimos anos. Prova disso, são os dados coletados pelo Observatório das Metrópoles, que diz que, entre 2002 e 2012, a população brasileira cresceu 12,2% enquanto o número de carros cresceu 138,6%.       Dessa forma, o aumento da frota de automóveis evidencia outro grande problema: o aumento de poluentes no meio urbano. Os resíduos químicos metano e dióxido de carbono são gases estufa, e que são expelidos pelo escapamento dos automóveis e caminhões em circulação nas grandes cidades. Além de contribuírem para agravar o efeito estufa, esses poluentes acabam gerando as chamadas "ilhas de calor", em que a temperatura nos centros urbanos é maior do que nas áreas periféricas.    Diante dos argumentos supracitados, medidas para resolução desses problemas tornam-se necessárias. Assim sendo, é dever do Ministério do Transporte melhorar os meios de transporte público, adotando, como medida paliativa, a flexibilização dos horários desses, de forma a estimular a população a utilizar esses transportes e, assim, evitar a formação de engarrafamentos.  Além disso, a mídia deve exercer seu papel social de "cão de guarda" da sociedade, expondo, por meio de propagandas, os impactos ambientais causados pelo elevado número de automóveis em circulação.