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Enviada em: 01/10/2017

Por meio de heranças culturais advindas desde a política do café-com-leite,a sociedade tupiniquim enfrenta sérios problemas no quesito de mobilidade urbana no Brasil.Congestionamentos,acidentes,transporte coletivo precário e vias precárias são alguns dos impasses gerados pelo modelo de Adam Smith.Sendo assim,objetivando a resolução prática do direito ao transporte,garantido pela Constituição Federal,cabe ao Estado criar medidas de combate a essas adversidades.                                                     (DESCARTE A PARAGRAFAÇÃO-ERRO DO SITE)  É inegável que os problemas hodiernos são reflexos de uma cultura enraizada no início do século XX.Com o seu lema "Governar é abrir estradas",Washington Luís foi de fundamental importância para o que é observado hodiernamente,visto que apenas em seu cargo como governador de São Paulo,construiu mais de mil quilômetros de rodovias.De forma análoga,teóricos brasileiros sugerem a ideia de construir mais rodovias para receber uma maior quantidade de veículos,mas enganam-se,pois a medida incentiva à individualização,aumentando,assim,a quantidade de congestionamentos,vias precárias(pelo crescente uso de caminhões que degradam de forma acelerada o asfalto),bem como ao número de acidentes.   Depois de 30 anos do início do governo de Washington Luís,Juscelino Kubitschek dá início ao Plano de Metas.Em decorrência de suas políticas liberais - a exemplo da entrada de multinacionais automobilísticas - o território tupiniquim começava a "dar os primeiros passos" severos para a aquisição do automóvel individual.Como resultado,com a construção de novas rodovias em detrimento de ferrovias,o país começou a urbanizar-se e gerar os inchaços urbanos,apresentando congestionamentos e precarizando o transporte público,fazendo com que o Estado não conseguisse garantir o direito ao transporte na prática,corroborando a perspectiva de Gilberto Dimenstein "as leis brasileiras funcionam só no papel",precisando,assim,ser revista  Portanto,cabe ao Estado a condição de reversibilidade desses impasses.O governo,primeiramente,deve realizar um maior investimento no transporte coletivo,aderindo  não só conforto(melhores assentos),mas como também a praticidade(maior disponibilidade de horários).Ademais,deve ser feito outro investimento do Estado nas ciclovias,proporcionando uma redução na quantidade de congestionamentos-pois a bicicleta ocupa um espaço bem menor na vias viárias-bem como uma redução significativa do impacto do meio físico e ambiental-desgastando menos o asfalto aliado à redução dos impactos no aquecimento global e acidental.Dessa forma,poderá ser garantido de forma objetiva o direito ao transporte e a consequente reversão da ideia de Dimenstein.