Materiais:
Enviada em: 23/09/2017

Cogita-se com muita frequência, no Brasil, a respeito da mobilidade urbana. Visto que mudanças foram feitas, para amenizar alguns impasses, como os rodízios de veículos, mas é preciso um salto maior. Isso se evidencia não só nos problemas ambientais e físicos causados pelo aumento de número de automóveis, como também pela falta de incentivo e infraestrutura para usar outros meios, menos degradáveis. Em primeira instância, vale a pena ressaltar que inúmeras mudanças climáticas foram causadas decorrente o crescimento exponencial do número de automóveis. Prova disso, é o aquecimento global causado pelo excesso de dióxido de carbono liberado na atmosfera, onde os carros, motos, caminhões, têm sido um grande agente. Observa-se que as grandes cidades possui muitos problemas relacionados a mobilidade urbana, exatamente pelo fato de ter mais veículos. São nesses grandes polos que se encontram não só desafios ambientais, como físicos, aumentando o número de pessoas com problemas respiratórios, psicossomáticos, devido a poluição e o estresse. Contudo, essas problemáticas precisam ser resolvidas de maneira peculiar. Outrossim, é notório o descaso com a estrutura urbana em consonância com o transporte público. Costumeiramente pessoas morrem no trânsito por estarem de bicicletas, patins, entre outros meios sustentáveis e prazerosos, não sendo tratados como transeuntes, além do mais, a falta de ciclovias têm sido mais um fator de agravamento para tal situação. Além disso, os cidadãos brasileiros evitam transitar em transporte públicos, dentre vários motivos, nos quais se destacam a falta de segurança, tarifas altas comparadas ao patrimônio utilizado e o aglomerado de pessoas para poucos transportes. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esses obstáculos. Cabe ao Governo juntamente com a Secretaria de Transporte dos Estados desenvolver uma infraestrutura adequada, criando e ampliando as opções de transportes sustentáveis, aumentando assim o número de possibilidades favoráveis. Por fim, o Poder Judiciário punir de forma educativa e ressocializadora pessoas que cometerem crimes no trânsito contra ciclistas. Assim teremos uma sociedade que segundo Lavoisier, não se cria, não se perde, mas se transforma; haja vista para melhor.