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Enviada em: 23/09/2017

Nos anos de 1950, durante o governo de Juscelino Kubitschek, houve um incremento da indústria automobilística no Brasil. Com isso, o modelo rodoviarista se expandiu, e hoje, as metrópoles enfrentam problemas relacionados à mobilidade urbana, como o aumento do uso de veículos particulares e a precariedade dos transportes coletivos. Logo, é preciso analisar essas dificuldades e adotar medidas para o seu devido combate.       Pode-se analisar como primeiro ponto em questão o congestionamento causado pelo excesso de carros e motos nos centros urbanos. Em virtude disso, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os brasileiros gastam, em média, mais de meia hora no percurso de casa para o trabalho por causa dos engarrafamentos. Tal fato está associado com a herança histórica da política rodoviarista do país, além da falta de investimentos do governo em modais alternativos, como trens, metrôs e ciclovias, o que estimula a utilização dos veículos individuais.       É importante pontuar, ainda, a precariedade dos transportes coletivos. Em decorrência disso, a má qualidade do sistema de gerenciamento não atende as demandas das cidades e da população. Sendo assim, esse serviço é oferecido a altos preços, com pouco conforto, baixa segurança e horários mal planejados. Tal problema incide no aumento do fluxo de veículos particulares, pois as pessoas, insatisfeitas com os meios coletivos, encontram na aquisição de um carro como uma solução que atenda suas necessidades de locomoção, o que contribui com congestionamentos e pela prestação ineficiente do serviço de transporte público.       Com base nos fatos apresentados, é preciso aperfeiçoar a mobilidade nos centros urbanos. Portanto, cabe ao Ministério dos Transportes investir em políticas públicas que amplie o acesso aos modais alternativos, a fim de diminuir o número de veículos individuais nas ruas, o que evitará os engarrafamentos. Ademais, as Secretarias Municipais devem, por meio de subsídios, melhorar as condições gerenciais e estruturais dos transportes coletivos para incentivar a população a usá-los.