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Enviada em: 23/09/2017

Aumento de tarifas. Veículos sem manutenção. Falta de inclusão. Congestionamentos. São alguns dos problemas enfrentados pela população de grandes metrópoles brasileiras. Nesse contexto, a mobilidade urbana apresenta diversas falhas nos serviços oferecidos, ocasionando, assim, dificuldades para a população.        Primeiramente, é necessário apontar que essa defasagem social corrobora para a ascensão no número de carros particulares nas ruas, visto que as insatisfações com os veículos públicos levam as pessoas a enxergar vantagens em um meio de transporte próprio. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira cresceu em 12,3% entre 2000 e 2010. No entanto, no mesmo período cresceu em 22% a frotas de carros, em função do aumento da renda das famílias brasileiras e incentivo do governo com redução dos impostos para aumentar a venda de veículos.          A questão dos meios de locomoção, contudo, não é o único problema existente. A falta de inclusão social dificulta o deslocamento dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista que a acessibilidade está diretamente ligada a mobilidade urbana: não há acesso se não existir planejamento e aplicação de medidas inclusivas. Sendo assim, fica evidente que essa insuficiência afeta a população de várias formas, chegando a provocar, por exemplo, males advindos do estresse, brigas no trânsito e acidentes.       Logo, torna-se perceptível as deficiências apresentadas em relação a mobilidade nas grandes cidades. Para reverter esta situação o governo pode investir em ciclovias para tentar amenizar total de veículos presente no trânsito. Além disso, a população através de manifestações como a dos “20 centavos” devem lutar pela diminuição das tarifas e exigir transportes mais acessíveis e em boas condições. A mídia pode contribuir com campanhas de integração de pessoas deficientes e que incentivem o uso de bicicletas pela população.