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Enviada em: 24/09/2017

Com a modernização das cidades brasileiras e o aumento da renda nacional estimulou-se a compra de veículos particulares. Entretanto, o crescente uso de transportes, como carros e motos, principalmente nos grandes centros urbanos, desencadeia problemas como a paralisação e o congestionamento do trânsito.       Nesse âmbito,nota-se que no Brasil,uma maior adoção dos transportes públicos teria um impacto positivo na diminuição do inchaço de veículos nas ruas. Porém, tal realidade mostra-se muitas vezes insustentável, pois as pessoas que se utilizam de ônibus e metrôs enfrentam problemas de infraestrutura e superlotação. Além disso, outros fatores que dificultam esta coletivização são os incentivos governamentais à compra de carros, como empréstimos e o passado cultural brasileiro que propiciou a associação entre sucesso financeiro à posse de um veículo particular.     Além disso, é necessário perceber que os problemas da mobilidade urbana afetam tanto o indivíduo quanto ao meio ambiente. Segundo o site Mundo Educação, os motoristas da cidade de São Paulo perdem cerca de 45 dias do ano em congestionamentos. Tal dado mostra que essa problemática afeta diretamente a qualidade de vida dos indivíduos, ocasionando por vezes o seu estresse. Contudo, existem efeitos que são menos visíveis, mas que da mesma forma causam impactos. A grande utilização de transportes, por exemplo, aumenta a concentração de gases poluentes, já que a energia necessária para movimentá-los é proveniente da queima de combustíveis fósseis. Esses gases, agravam fenômenos como o efeito estufa, que por sua vez provoca o superaquecimento da superfície terrestre.    Portanto, urge que o Governo invista na disponibilização de mais transportes públicos e que melhore os existentes. O Ministério dos transportes também pode incentivar a adoção de meios alternativos, como a bicicleta, através do seu aluguel nas ruas. Ademais, cabe aos meios de comunicação divulgar tais práticas e aos indivíduos conscientes adotá-las.