Materiais:
Enviada em: 01/10/2017

Com o objetivo de integrar todas as regiões brasileiras e promover maior crescimento industrial e econômico, ma década de cinquenta, o presidente Juscelino Kubistchek deu início a construção da quarta maior malha rodoviária do mundo. Entretanto, o modal rodoviário que um dia tanto foi essencial para o desenvolvimento do Brasil, hoje tem como sinônimo de transtorno para os centros urbanos devido às situações caóticas vividas no trânsito. O famigerado desejo da aquisição de um automóvel está vinculado ao homem desde a infância, na qual a sociedade determina que ter um carro é análogo à evolução social do indivíduo. Assim, o conceito de indústria cultural, dos sociólogos Adorno e Horkheimer se faz presente quando a repetição de padrões e estéticas comuns voltam-se ao consumismo. Em outras palavras, a aspiração por automóveis é excepcionalmente perceptível na grande massa brasileira, influenciando de forma direta nos congestionamentos. Ademais, a repulsão dos transportes públicos é notória devido às más condições expostas. Veículos ruins, passagens caras e a maior exposição à violência são fatores que arrefecem o brasileiro a utilizá-los, optando pelo uso do transporte particular. Da mesma forma em que o uso de bicicletas não promove-se equivalente à falta de ciclovias, perigo no trânsito e falta de respeito dos motoristas para com os ciclistas. Em suma, o comodismo pelo uso de veículos particulares deve ser extinguido buscando um bem-estar generalizado à sociedade. Para isso, no âmbito educacional, em forma de palestras, cabe as escolas conscientizar seus alunos sobre as consequências dos congestionamentos. O governo deve investir em ciclovias, melhoria e segurança dos transportes públicos. E por fim, a mídia deve criar campanhas sobre os direitos e deveres de todos presentes no trânsito, colhendo assim, a prosperação de uma população com maior qualidade de vida.