Materiais:
Enviada em: 27/09/2017

A Constituição de 1988 assegura a todos os cidadãos o direito à mobilidade urbana eficiente. Atualmente, no Brasil existem diversos desafios, de diferentes naturezas, que acarretam problemas no trânsito. Assim, a violência nas metrópoles e o grande contingente de carros nas ruas são alguns dos problemas, os quais cooperam para o funcionamento ineficaz da locomobilidade. Desse modo, cabe avaliar quais são os efeitos sociais causados por essas complicações.     Em primeiro plano, compete analisar como a violência urbana prejudica a mobilidade urbana. Isso decorre da falta de policiamento em vias de circulação, o que causa coragem para a prática de atividades agressivas,  como assaltos ou vandalismo em transportes públicos. Consequentemente cria-se um sentimento de insegurança, constante, ao sair nas ruas. Logo é perceptível como o ser humano é capaz de provocar mal aos seus semelhantes, como disse Thomas Hobbes,  "o homem é o lobo do homem".     Ademais, é possível perceber um grande número de veículos em vias de circulação. Durante o governo de JK, houve um estímulo ao desenvolvimento do setor de transportes e assim grandes montadoras de automóveis chegaram ao Brasil. Nesse contexto, a instalação de fábricas nacionais, proporcionou uma facilidade para adquirir veículos. Dessa maneira, o grande contingente de carros nas ruas proporcionou um aumento no número de acidentes e também do trânsito.      Entende-se, portanto, que a mobilidade urbana está cada vez mais difícil, na Contemporaneidade, devido ao alto índice das violências além do contingente de carros. Dessa forma, para atenuar o problema, as prefeituras devem elaborar planos, os quais visem o treinamento de policiais, a fim de garantir mais segurança nas ruas. Paralelamente, é papel das ONGs, aliadas às emissoras abertas de televisão,  elaborar campanhas que incentivem o uso dos meios de transporte públicos, para assim diminuir o número de automóveis nas vias.